PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné-Conakry assina contrato do século com China
Conakry- Guiné (PANA) -- Uma junta militar desconhecida do grande público tomou o poder na Guinée aos 23 de Dezembro de 2008, algumas horas após o falecimento, na sequência de longa doença, do então Presidente Lansana Conté, chegado também ao poder por um golpe de Estado.
Os primeiros discursos do chefe da junta, o capitão Moussa Dadis Camara, dão esperança aos seus concidadãos quando insiste em dizer que o Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD, junta no poder) vai trabalhar para o combate à corrupção e desvio de fundos públicos, considerados como uma praga do país que abunda em recursos mineiros.
"Vamos rever todas as convenções mineiras assinadas na opacidade e todas licenças que ainda não estejam a explorar os recursos serão condiscadas", diz várias vezes o chefe da junta, assugurando : "doravante só assinaremos contratos proveitosos para todos".
Assim, o Governo assinou, aos 10 de Outubro de 2008 com a China International Fund (CIF) e a companhia petrolífera angolana Sonangol um contrato de parceria cifrado em mais de sete biliões de dólares americanos nos projectos de infraestruturas.
O ministro conakry-guineense das Minas, Mahmoud Thiam, que rubricou o documento, indicou que o contrato prevê a construção de barragens hidroeléctricas, auto-estradas, caminhos de ferro, bem como alojamentos sociais, a produção de electricidade, o aumento do abastecimento da água potável, sendo esta última um produto raro na capital do país, onde bairros inteiros estão sem ela desde há anos.
A Guiné-Conakry vai beneficiar igualmente, no quadro deste projecto, de escolas, clínicas, hospitais, entre outros.
O fundo chinês tornar- se-á no parceiro estratégico da Guiné-Conakry num projecto de desenvolvimento mineiro a arrancar com a criação duma sociedade nacional mineira destinada a encarregar-se da gestão das acções do Estado em todos os projectos mineiros do país.
O ministro não precisou se o contrato prevê a transformação no local de algumas matérias primas, nomeadamente a bauxita, mas os acordos prevêm explicitamente a exploração petroleira em offshore guineense pela sociedade sino-angolana China Sonangol Investment.
Por sua vez, o ministro de Estado encarregue da Construção, Administração do Território e Património construído, Boubacar Barry, tranquilizou, a 11 de Outubro de 2009, os parceiros chineses e angolanos quanto à disponibilidade do seu país de cooperar na quadro duma "parceria proveitosa para todos".
O subsolo guineense possui imensas jazigos de minérios, nomeadamente a bauxita, o ouro, o ferro, o diamante e o urânio.
Os primeiros discursos do chefe da junta, o capitão Moussa Dadis Camara, dão esperança aos seus concidadãos quando insiste em dizer que o Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD, junta no poder) vai trabalhar para o combate à corrupção e desvio de fundos públicos, considerados como uma praga do país que abunda em recursos mineiros.
"Vamos rever todas as convenções mineiras assinadas na opacidade e todas licenças que ainda não estejam a explorar os recursos serão condiscadas", diz várias vezes o chefe da junta, assugurando : "doravante só assinaremos contratos proveitosos para todos".
Assim, o Governo assinou, aos 10 de Outubro de 2008 com a China International Fund (CIF) e a companhia petrolífera angolana Sonangol um contrato de parceria cifrado em mais de sete biliões de dólares americanos nos projectos de infraestruturas.
O ministro conakry-guineense das Minas, Mahmoud Thiam, que rubricou o documento, indicou que o contrato prevê a construção de barragens hidroeléctricas, auto-estradas, caminhos de ferro, bem como alojamentos sociais, a produção de electricidade, o aumento do abastecimento da água potável, sendo esta última um produto raro na capital do país, onde bairros inteiros estão sem ela desde há anos.
A Guiné-Conakry vai beneficiar igualmente, no quadro deste projecto, de escolas, clínicas, hospitais, entre outros.
O fundo chinês tornar- se-á no parceiro estratégico da Guiné-Conakry num projecto de desenvolvimento mineiro a arrancar com a criação duma sociedade nacional mineira destinada a encarregar-se da gestão das acções do Estado em todos os projectos mineiros do país.
O ministro não precisou se o contrato prevê a transformação no local de algumas matérias primas, nomeadamente a bauxita, mas os acordos prevêm explicitamente a exploração petroleira em offshore guineense pela sociedade sino-angolana China Sonangol Investment.
Por sua vez, o ministro de Estado encarregue da Construção, Administração do Território e Património construído, Boubacar Barry, tranquilizou, a 11 de Outubro de 2009, os parceiros chineses e angolanos quanto à disponibilidade do seu país de cooperar na quadro duma "parceria proveitosa para todos".
O subsolo guineense possui imensas jazigos de minérios, nomeadamente a bauxita, o ouro, o ferro, o diamante e o urânio.