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Guiné-Bissau chamada elaborar estratégias contra más práticas de gestão das finanças públicas

Bissau, Guiné-Bissau (PANA) – As autoridades da Guiné-Bissau devem elaborar uma estratégia nacional global de luta contra a corrupção orientada para a adoção de práticas sãs em matéria de gestão das finanças públicas, recomendou o Fundo Monetário Internacional (FMI).

As mesmas recomendações incluem também políticas orçamentais, de gestão das receitas, de Estado de direito e de luta contra o branqueamento de capitais, aconselhou quarta-feira, em Bissau, o chefe de uma missão do FMI, Concha Verdugo-Yepes

Depois de diagnosticar a governação em termos de gestão orçamental no país, a regulação dos mercados, a luta contra o branqueamento de capitais e a corrupção, o FMI declarou, num comunicado, que a Guiné-Bissau está confrontada com problemas profundos de má governação e de corrupção.

Os problemas, segundo o FMI, devem ser resolvidos para que a Guiné-Bissau possa realizar o seu potencial económico e melhorar o nível de vida da população.

A missão do FMI liderada por Concha Verdugo-Yepes visitou, de 18 de setembro a 1 de outubro, Bissau, a pedido das autoridades da Guiné-Bissau, para estabelecer um diagnóstico preliminar das fraquezas da governação orçamental, entre outros desideratos.

"Um primeiro passo para este objetivo consiste em elaborar uma estratégia nacional global de luta contra a corrupção, orientada para a adoção de boas práticas, em matéria de gestão das finanças públicas, de política orçamental, de gestão das receitas, de Estado de direito, de regimes de luta contra a corrupção e o branqueamento de capitais, declarou Verdugo-Yepes no fim da missão.

"O FMI quer continuar uma cooperação estreita com as autoridades bissauguineenses, se elas desenvolverem uma tal estratégia”, acrescentou.

A missão reuniu-se com o Presidente da República, José Mário Vaz, o primeiro-ministro, Aristides Gomes, e o ministro das Finanças, Geraldo Martins, entre outros altos responsáveis, bem como com representantes do setor privado, da sociedade civil e da comunidade internacional e dos doadores de fundos em Bissau.

-0- PANA AR/MA/ASA/BEH/SOC/FK/DD 3out2019