PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné-Bissau apresenta provas de recente tentativa de golpe de Estado
Bissau- Guiné Bissau (PANA) -- O ministro bissau-guineense dos Recursos Naturais, Oscar Barbosa, apresentou no fim-de-semana registos sonoros como elementos de prova da tentativa de golpe de Estado que causou, a 5 de Junho último, a morte do ex-ministro da Defesa, Hélder Proença, e de Baciro Dabo, candidato independente às eleições presidenciais de 28 de Junho corrente.
Uma das vozes que aparece nos registos apresentados é identificada como sendo a ex-primeiro-ministro Faustino Imbali, durante uma reunião com o vice-chefe doEstado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, num bairro do subúrbio próximo da capital bissau.
Também foi identificada igualmente, no mesmo registo, uma ligação telefónica a partir de Dakar, a capital senegalesa, entre Hélder Proença, e um alto oficial do Exército, alegadamente o cordenador das operações em Bissau.
Outros nomes são dados na planificação do golpe de Estado, nomeadamente o de Roberto Cacheu "Tito", o director de campanha do líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Malam Bacai Sanha.
O país seria dirigido, se esta tentativa de golpe de Estado surtisse efeito, por um Alto Comandante das Forças Repúblicanas para a restauração da ordem constitucional, que deveria logo enviar uma mensagem à nação pela voz do sub-chefe de Estado-Maior Geeneral das Forças Armadas, António Indjai, para apelar à demissão "imediata" do Presidente interino e do primeiro-ministro.
"Estava também prevista a dissolução da Assembleia Nacional popular e a do Estado-Maior das Forças Armadas.
O período de transição, que seria dirigida por um novo Governo, seria de 15 anos", informou o ministro dos Recursos Naturais.
"Vamos agora contra-atacar.
Aquele que praticar actos similares será severamente punido.
O povo está cansado da instabilidade", advertiu Barbosa.
O ex-chefe do Estado-Maior da Marinha bissau-guineense, José Amérique Bubo Na Tchutu, que se refugiou desde há um ano na Gâmbia, figura em boa posição na lista dos presumíveis autores desta tentativa de golpe de Estado que abalou novamente a Guiné-Bissau, depois do duplo assassinato do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior, o general Tagmé Na Waié, no início de Maio.
Uma das vozes que aparece nos registos apresentados é identificada como sendo a ex-primeiro-ministro Faustino Imbali, durante uma reunião com o vice-chefe doEstado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, num bairro do subúrbio próximo da capital bissau.
Também foi identificada igualmente, no mesmo registo, uma ligação telefónica a partir de Dakar, a capital senegalesa, entre Hélder Proença, e um alto oficial do Exército, alegadamente o cordenador das operações em Bissau.
Outros nomes são dados na planificação do golpe de Estado, nomeadamente o de Roberto Cacheu "Tito", o director de campanha do líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Malam Bacai Sanha.
O país seria dirigido, se esta tentativa de golpe de Estado surtisse efeito, por um Alto Comandante das Forças Repúblicanas para a restauração da ordem constitucional, que deveria logo enviar uma mensagem à nação pela voz do sub-chefe de Estado-Maior Geeneral das Forças Armadas, António Indjai, para apelar à demissão "imediata" do Presidente interino e do primeiro-ministro.
"Estava também prevista a dissolução da Assembleia Nacional popular e a do Estado-Maior das Forças Armadas.
O período de transição, que seria dirigida por um novo Governo, seria de 15 anos", informou o ministro dos Recursos Naturais.
"Vamos agora contra-atacar.
Aquele que praticar actos similares será severamente punido.
O povo está cansado da instabilidade", advertiu Barbosa.
O ex-chefe do Estado-Maior da Marinha bissau-guineense, José Amérique Bubo Na Tchutu, que se refugiou desde há um ano na Gâmbia, figura em boa posição na lista dos presumíveis autores desta tentativa de golpe de Estado que abalou novamente a Guiné-Bissau, depois do duplo assassinato do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior, o general Tagmé Na Waié, no início de Maio.