PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné-Bissau apela a doadores para financiar eleições presidenciais
Bissau- Guiné Bissau (PANA) -- A ministra bissau-guineense dos Negócios Estrangeiros, Adiato Nan Digna, lançou segunda-feira um apelo "urgente" aos doadores da Guiné Bissau para mobilizar os fundos necessários para a organização das eleições presidenciais antecipadas, estimadas em dois biliões e 500 milhões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 500 francos CFA).
A chefe da diplomacia bissau-guineense, que se exprimia no termo duma reunião entre membros do Governo, representantes dos parceiros de desenvolvimento e da sociedade civil, precisou que o Governo bissau- guineense compromete-se a assegurar 10 por cento deste orçamento.
"Estas eleições são cruciais para que o país possa voltar à normalidade", declarou.
O delegado da União Europeia na Guiné-Bissau, Franco Nulli, afirmou, por seu lado, que a sua organização está disposta a ajudar este país lusófono da África Ocidental e prevê doar um milhão e 500 mil euros para as eleições presidenciais antecipadas.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Desejado Lima da Costa, tranquilizado pela promessa de financiamento da União Europeia, afirmou que agora falta apenas fixar a data do escrutínio e pôr à disposição da sua equipa todos os meios técnicos e financeiros adequados para a organização das eleições.
Fontes seguras indicaram que o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e os partidos políticos divergem sobre uma data para as eleições presidenciais antecipadas, enquanto em virtude da Constituição do país o escrutínio deverá ser organizado o mais tardar 60 dias depois do empossamento do chefe de Estado interino.
O ex-Presidente do Parlamento bissau-guineense, Raimundo Pereira, tomou posse a 3 de Março último, depois do assassinato do Presidente João Bernardo Vieira "Nino" na sua residência em Bissau a 2 do corrente mês por militares que se vingaram da morte do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Batista Tagme Na Waié, um dia antes, num atentado à bomba contra o Quartel-General das Forças Armadas.
A chefe da diplomacia bissau-guineense, que se exprimia no termo duma reunião entre membros do Governo, representantes dos parceiros de desenvolvimento e da sociedade civil, precisou que o Governo bissau- guineense compromete-se a assegurar 10 por cento deste orçamento.
"Estas eleições são cruciais para que o país possa voltar à normalidade", declarou.
O delegado da União Europeia na Guiné-Bissau, Franco Nulli, afirmou, por seu lado, que a sua organização está disposta a ajudar este país lusófono da África Ocidental e prevê doar um milhão e 500 mil euros para as eleições presidenciais antecipadas.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Desejado Lima da Costa, tranquilizado pela promessa de financiamento da União Europeia, afirmou que agora falta apenas fixar a data do escrutínio e pôr à disposição da sua equipa todos os meios técnicos e financeiros adequados para a organização das eleições.
Fontes seguras indicaram que o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e os partidos políticos divergem sobre uma data para as eleições presidenciais antecipadas, enquanto em virtude da Constituição do país o escrutínio deverá ser organizado o mais tardar 60 dias depois do empossamento do chefe de Estado interino.
O ex-Presidente do Parlamento bissau-guineense, Raimundo Pereira, tomou posse a 3 de Março último, depois do assassinato do Presidente João Bernardo Vieira "Nino" na sua residência em Bissau a 2 do corrente mês por militares que se vingaram da morte do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Batista Tagme Na Waié, um dia antes, num atentado à bomba contra o Quartel-General das Forças Armadas.