PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guardas fronteiriços expulsos da Polícia angolana por agressão à migrante clandestina
Luanda, Angola (PANA) - Cinco agentes da Polícia de Guarda Fronteira angolana na província nortenha de Cabinda foram expulsos da corporação, segunda-feira, por alegado espancamento de uma presumível imigrante clandestina da vizinha República Democrática do Congo (RDC), noticiou terça-feira a imprensa local.
As cenas do espancamento são retratadas num vídeo que passou a circular nas redes sociais, mostrando a mulher, que teria atravessado a fronteira ilegalmente, a ser amarrada e agredida nos pés pelos agentes da Guarda Fronteira, em Cabinda.
O episódio teria acontecido em julho de 2015, no posto de Yabi, mas o caso só agora foi conhecido, após a circulação pelas redes sociais das imagens da violência recolhidas e enviadas a partir do telemóvel de um dos supostos agressores.
Segundo os seus agressores, a vítima era uma mulher "reincidente" na entrada clandestina em Angola e teria sido intercetada pela quinta vez ilegalmente em território angolano.
A Polícia reconheceu a "gravidade dos atos de violência corporal a que foi submetida a cidadã", acrescentando que "foram abertos os competentes processos crimes e disciplinar" contra os agentes envolvidos.
Disciplinarmente, os cinco elementos foram expulsos da corporação, em cerimónia realizada na segunda-feira, em Cabinda, pela prática de atos que "violam grosseiramente a ética e a deontologia profissional", segundo a Polícia de Guarda Fronteira.
No vídeo que esteve na base da abertura da investigação, pode ver-se a mulher em lágrimas a suplicar pelo fim das agressões, nos pés, aparentemente com uma catana, perante o sorriso dos autores, que se deixam filmar.
-0- PANA IZ 08nov2017
As cenas do espancamento são retratadas num vídeo que passou a circular nas redes sociais, mostrando a mulher, que teria atravessado a fronteira ilegalmente, a ser amarrada e agredida nos pés pelos agentes da Guarda Fronteira, em Cabinda.
O episódio teria acontecido em julho de 2015, no posto de Yabi, mas o caso só agora foi conhecido, após a circulação pelas redes sociais das imagens da violência recolhidas e enviadas a partir do telemóvel de um dos supostos agressores.
Segundo os seus agressores, a vítima era uma mulher "reincidente" na entrada clandestina em Angola e teria sido intercetada pela quinta vez ilegalmente em território angolano.
A Polícia reconheceu a "gravidade dos atos de violência corporal a que foi submetida a cidadã", acrescentando que "foram abertos os competentes processos crimes e disciplinar" contra os agentes envolvidos.
Disciplinarmente, os cinco elementos foram expulsos da corporação, em cerimónia realizada na segunda-feira, em Cabinda, pela prática de atos que "violam grosseiramente a ética e a deontologia profissional", segundo a Polícia de Guarda Fronteira.
No vídeo que esteve na base da abertura da investigação, pode ver-se a mulher em lágrimas a suplicar pelo fim das agressões, nos pés, aparentemente com uma catana, perante o sorriso dos autores, que se deixam filmar.
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