PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guardas florestais no Zimbabwe matam elefantes para exigir saláros
Hwange, Zimbabwe (PANA) – Guardas florestais alegadamente descontentes foram acusados de envenenar elefantes no parque nacional de Hwange, no Zimbabwe, para exigirem o pagamento dos seus salários.
Segundo fontes da conservação do parque, pelo menos 62 elefantes morreram somente no mês passado, no Zimbabwe, envenenados com cianeto escondido em laranjas e outros produtos.
O mais recente episódio deu-se na zona de Sinamatella, no noroeste do parque, onde os guardas descobriram esta semana 22 elefantes mortos.
"Somente quatro pontas de marfim tinham sido retiradas, o que sugere que os caçadores furtivos foram surpreendidos ou que urge encontrar outra explicação para os elefantes estarem a ser envenenados", indicaram.
Quando 26 elefantes foram mortos em princípios deste mês, apenas sete pontas de marfim tinham sido retiradas.
Oficiais da fauna bravia acreditam que alguns dos envenenamentos são feitos por guardas, que arriscam as suas vidas regularmente para combater caçadores furtivos, que estão, muitas vezes, fortemente armados mas são muito mal e irregularmente pagos pelo órgão nacional para a fauna bravia.
Os Parques Nacionais e as Autoridades para a Fauna Bravia no Zimbabwe não recebem quaisquer fundos do Governo e sobrevivem quase somente das receitas dos turistas e de caçadores.
Essa receita tem estado em forte queda desde que os Estados Unidos baniram, ano passado, a importação de troféus de elefantes caçados no Zimbabwe, questionando a sustentabilidade desta prática.
Só recentemente é que muitos funcionários receberam os salários referentes ao mês de setembro, e os parques zimbabweanos não conseguiram esta semana pagar o combustível para operar as bombas que fornecem água para os animais no parque de Hwange, afetado pela seca.
Um dos dois guardas detidos recentemente suspeitos de envenenar os elefantes ganha 450 dólares por mês.
-0- PANA AIM/IZ 30out2015
Segundo fontes da conservação do parque, pelo menos 62 elefantes morreram somente no mês passado, no Zimbabwe, envenenados com cianeto escondido em laranjas e outros produtos.
O mais recente episódio deu-se na zona de Sinamatella, no noroeste do parque, onde os guardas descobriram esta semana 22 elefantes mortos.
"Somente quatro pontas de marfim tinham sido retiradas, o que sugere que os caçadores furtivos foram surpreendidos ou que urge encontrar outra explicação para os elefantes estarem a ser envenenados", indicaram.
Quando 26 elefantes foram mortos em princípios deste mês, apenas sete pontas de marfim tinham sido retiradas.
Oficiais da fauna bravia acreditam que alguns dos envenenamentos são feitos por guardas, que arriscam as suas vidas regularmente para combater caçadores furtivos, que estão, muitas vezes, fortemente armados mas são muito mal e irregularmente pagos pelo órgão nacional para a fauna bravia.
Os Parques Nacionais e as Autoridades para a Fauna Bravia no Zimbabwe não recebem quaisquer fundos do Governo e sobrevivem quase somente das receitas dos turistas e de caçadores.
Essa receita tem estado em forte queda desde que os Estados Unidos baniram, ano passado, a importação de troféus de elefantes caçados no Zimbabwe, questionando a sustentabilidade desta prática.
Só recentemente é que muitos funcionários receberam os salários referentes ao mês de setembro, e os parques zimbabweanos não conseguiram esta semana pagar o combustível para operar as bombas que fornecem água para os animais no parque de Hwange, afetado pela seca.
Um dos dois guardas detidos recentemente suspeitos de envenenar os elefantes ganha 450 dólares por mês.
-0- PANA AIM/IZ 30out2015