PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Grupos negativos no leste da RD Congo são problema difícil de resolver, diz Said Djinnit
Luanda, Angola (PANA) - Os grupos negativos no leste da República Democrática do Congo (RDC) continuam a ser um problema difícil de resolver e têm provocado uma instabilidade na região dos Grandes Lagos, admitiu segunda-feira em Luanda o enviado especial do Secretário-geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) para esta região, Said Djinnit.
Djinnit fez esta declaração à imprensa segunda-feira no termo de uma audiência que lhe concedeu o ministro angolano da Defesa, João Lourenço, enquanto presidente dos ministros da Defesa da Conferencia Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL).
Admitiu que estes grupos, nomeadamente o M23 (congolês) e as Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda (FDLR), provocam também uma desconfiança entre os Estados implicados nesta crise.
O diplomata argelino lembrou a existência de um acordo quadro sobre a RD Congo, assinado em dezembro de 2013, e que visa concluir etapas suscetíveis de pôr fim ao conflito no leste congolês.
Afirmou que a sua visita a Angola se inscreve neste âmbito a fim de informar o presidente dos ministros da Defesa da CIRGL sobre esta situação.
Mencionou contactos estabelecidos há uma semana a nível dos Estados membros da CIRGL durante os quais foi sublinhada a necessidade de se realizar um encontro em Kinshasa, a capital congolesa, com todas as partes em causa, designadamente o Uganda (medianeiro) e o Quénia, para se discutir a implementação do "acordo de Nairobi" (capital queniana), assinado a 12 de dezembro de 2013 entre a RD Congo e o M23.
Anunciou ainda a preparação de uma reunião dos ministros da Defesa da CIRGL na qual vão participar países integrantes da Brigada de Intervenção das Nações Unidas, da União Africana e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)
O também secretário-geral adjunto da ONU propôs, na ocasião, a realização, até à finais do ano em curso, duma cimeira entre as Nações Unidas, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e a CIRGL para que se possa analisar todo o trabalho feito sobre a RD Congo e diferentes grupos rebeldes que nela imperam.
O enviado especial de Ban Ki-moon, SG da ONU, aproveitou a ocasião para agradecer a Angola, e ao seu Presidente, José Eduardo dos Santos, os esforços consideráveis envidados para a neutralização das forças negativas e a paz e segurança da região.
Integram a CIRGL Angola, o Burundi, o Congo Brazzaville, a República Centroafricana, a RD Congo, o Quénia, o Rwanda, o Uganda, o Sudão do Norte e o Sudão do Sul, a Tanzânia e a Zâmbia.
Angola exerce a presidência rotativa da CIRGL desde janeiro de 2014.
-0- PANA DD/DD 31maio2016
Djinnit fez esta declaração à imprensa segunda-feira no termo de uma audiência que lhe concedeu o ministro angolano da Defesa, João Lourenço, enquanto presidente dos ministros da Defesa da Conferencia Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL).
Admitiu que estes grupos, nomeadamente o M23 (congolês) e as Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda (FDLR), provocam também uma desconfiança entre os Estados implicados nesta crise.
O diplomata argelino lembrou a existência de um acordo quadro sobre a RD Congo, assinado em dezembro de 2013, e que visa concluir etapas suscetíveis de pôr fim ao conflito no leste congolês.
Afirmou que a sua visita a Angola se inscreve neste âmbito a fim de informar o presidente dos ministros da Defesa da CIRGL sobre esta situação.
Mencionou contactos estabelecidos há uma semana a nível dos Estados membros da CIRGL durante os quais foi sublinhada a necessidade de se realizar um encontro em Kinshasa, a capital congolesa, com todas as partes em causa, designadamente o Uganda (medianeiro) e o Quénia, para se discutir a implementação do "acordo de Nairobi" (capital queniana), assinado a 12 de dezembro de 2013 entre a RD Congo e o M23.
Anunciou ainda a preparação de uma reunião dos ministros da Defesa da CIRGL na qual vão participar países integrantes da Brigada de Intervenção das Nações Unidas, da União Africana e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)
O também secretário-geral adjunto da ONU propôs, na ocasião, a realização, até à finais do ano em curso, duma cimeira entre as Nações Unidas, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e a CIRGL para que se possa analisar todo o trabalho feito sobre a RD Congo e diferentes grupos rebeldes que nela imperam.
O enviado especial de Ban Ki-moon, SG da ONU, aproveitou a ocasião para agradecer a Angola, e ao seu Presidente, José Eduardo dos Santos, os esforços consideráveis envidados para a neutralização das forças negativas e a paz e segurança da região.
Integram a CIRGL Angola, o Burundi, o Congo Brazzaville, a República Centroafricana, a RD Congo, o Quénia, o Rwanda, o Uganda, o Sudão do Norte e o Sudão do Sul, a Tanzânia e a Zâmbia.
Angola exerce a presidência rotativa da CIRGL desde janeiro de 2014.
-0- PANA DD/DD 31maio2016