PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Grupo islandês propôe aquisição de 51% do capital da Cabo Verde Airlines
Praia, Cabo Verde (PANA) – A empresa Loftleidir-Icelandic, do grupo islandês Icelandair, entregou, sexta-feira, na cidade da Praia, a proposta final e vinculativa para a aquisição de 51 porcento do capital social da Cabo Verde Airlines (CVA), a transportadora aérea cabo-verdiana que deve ser privatizada até ao final do ano em curso, apurou a PANA de fonte oficial.
Em comunicado, o Governo cabo-verdiano sublinha que esta proposta resulta de uma nova apreciação feita pela Comissão de Avaliação à primeira proposta apresentada, quando foi exigida ao concorrente a submissão de algumas peças e informações suplementares.
Esta exigência visou o cabal cumprimento dos requisitos estabelecidos no caderno de encargos do concurso para a escolha do parceiro da CVA, após a sua privatização.
O Governo cabo-verdiano revela ainda que a proposta, que acaba de ser apresentada, novamente, vai agora ser avaliada pela referida Comissão de Avaliação, nomeada por despacho conjunto dos ministros das Finanças e do Turismo e Transportes e assessorada por peritos internacionais em Direito Comercial, Transportes Aéreos e Privatização.
Em declarações à imprensa estrangeira, citadas pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpess), o diretor-geral da Loftleidir-Icelandic, Árni Hermannsson, defendeu a aquisição de uma participação maioritária na CVA oferece grandes oportunidades para o grupo, especialmente à luz do crescimento esperado na demanda de passageiros em África, nos próximos anos.
“Já participamos na reestruturação da empresa, e as operações da CVA estão bem adaptadas aos projetos da Loftleidir-Icelandic em todo o mundo. O conhecimento e a experiência já disponíveis na empresa e suas empresas-irmãs são bem-sucedidas na reestruturação da empresa e continuarão a ajudar em novos desenvolvimentos”, disse.
Outras oportunidades estão, segundo ele, relacionadas com o uso compartilhado de aviões da frota do Grupo Icelandair e respetivas equipas, quando aplicável, como já está sendo feito em vários projetos.
“Ao desenvolver rotas de conexão, podemos também aprofundar a experiência da Icelandair. No caso da Cabo Verde Airlines, temos oportunidades para rotas de conexão bem organizadas entre a Europa e a América do Sul, por um lado, e a África Ocidental e a América do Norte, por outro, juntamente com a África Ocidental e a Europa”, assegurou Árni Hermannsson.
Sublinhou que a localização da ilha (do Sal) é “a ideal para desenvolver voos de conexão".
De acordo com a proposta de privatização da transportadora cabo-verdiana, a venda de ações da Cabo Verde Airlines será feita em três blocos distintos, sendo 51 porcento para o parceiro estratégico, 39 porcento para parceiros institucionais e 10 porcento para trabalhadores da empresa e emigrantes de nacionalidade cabo-verdiana.
O Governo anunciou que foram recebidas quase 20 manifestações de interesse espontâneas de empresários e empresas nacionais, mas também de investidores estrangeiros, alguns deles com grandes investimentos já realizados no país, para a entrada no capital da companhia aérea nacional.
Aos trabalhadores e emigrantes está reservado um bloco de 10 porcento das ações, podendo beneficiar de um desconto de 15 porcento do preço por ação.
No entanto, este direito de aquisição conferido aos trabalhadores e emigrantes deve ser exercido no prazo máximo de 30 e 60 dias, respetivamente, a contar da data do início da operação de venda, sob pena de caducidade desse direito.
Se não manifestarem interesse, após o prazo mencionado, as ações sobrantes poderão ser vendidas pelo Estado aos investidores ou ao parceiro estratégico.
Já o parceiro estratégico vencedor, que tem direito a 51 porcento do capital da empresa, as ações que vão ser adquiridas por venda direta não poderão ser vendidas a outro parceiro estratégico, de forma automática, por um prazo mínimo de cinco e máximo de 10 anos.
-0- PANA CS/IZ 25nov2019
Em comunicado, o Governo cabo-verdiano sublinha que esta proposta resulta de uma nova apreciação feita pela Comissão de Avaliação à primeira proposta apresentada, quando foi exigida ao concorrente a submissão de algumas peças e informações suplementares.
Esta exigência visou o cabal cumprimento dos requisitos estabelecidos no caderno de encargos do concurso para a escolha do parceiro da CVA, após a sua privatização.
O Governo cabo-verdiano revela ainda que a proposta, que acaba de ser apresentada, novamente, vai agora ser avaliada pela referida Comissão de Avaliação, nomeada por despacho conjunto dos ministros das Finanças e do Turismo e Transportes e assessorada por peritos internacionais em Direito Comercial, Transportes Aéreos e Privatização.
Em declarações à imprensa estrangeira, citadas pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpess), o diretor-geral da Loftleidir-Icelandic, Árni Hermannsson, defendeu a aquisição de uma participação maioritária na CVA oferece grandes oportunidades para o grupo, especialmente à luz do crescimento esperado na demanda de passageiros em África, nos próximos anos.
“Já participamos na reestruturação da empresa, e as operações da CVA estão bem adaptadas aos projetos da Loftleidir-Icelandic em todo o mundo. O conhecimento e a experiência já disponíveis na empresa e suas empresas-irmãs são bem-sucedidas na reestruturação da empresa e continuarão a ajudar em novos desenvolvimentos”, disse.
Outras oportunidades estão, segundo ele, relacionadas com o uso compartilhado de aviões da frota do Grupo Icelandair e respetivas equipas, quando aplicável, como já está sendo feito em vários projetos.
“Ao desenvolver rotas de conexão, podemos também aprofundar a experiência da Icelandair. No caso da Cabo Verde Airlines, temos oportunidades para rotas de conexão bem organizadas entre a Europa e a América do Sul, por um lado, e a África Ocidental e a América do Norte, por outro, juntamente com a África Ocidental e a Europa”, assegurou Árni Hermannsson.
Sublinhou que a localização da ilha (do Sal) é “a ideal para desenvolver voos de conexão".
De acordo com a proposta de privatização da transportadora cabo-verdiana, a venda de ações da Cabo Verde Airlines será feita em três blocos distintos, sendo 51 porcento para o parceiro estratégico, 39 porcento para parceiros institucionais e 10 porcento para trabalhadores da empresa e emigrantes de nacionalidade cabo-verdiana.
O Governo anunciou que foram recebidas quase 20 manifestações de interesse espontâneas de empresários e empresas nacionais, mas também de investidores estrangeiros, alguns deles com grandes investimentos já realizados no país, para a entrada no capital da companhia aérea nacional.
Aos trabalhadores e emigrantes está reservado um bloco de 10 porcento das ações, podendo beneficiar de um desconto de 15 porcento do preço por ação.
No entanto, este direito de aquisição conferido aos trabalhadores e emigrantes deve ser exercido no prazo máximo de 30 e 60 dias, respetivamente, a contar da data do início da operação de venda, sob pena de caducidade desse direito.
Se não manifestarem interesse, após o prazo mencionado, as ações sobrantes poderão ser vendidas pelo Estado aos investidores ou ao parceiro estratégico.
Já o parceiro estratégico vencedor, que tem direito a 51 porcento do capital da empresa, as ações que vão ser adquiridas por venda direta não poderão ser vendidas a outro parceiro estratégico, de forma automática, por um prazo mínimo de cinco e máximo de 10 anos.
-0- PANA CS/IZ 25nov2019