PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Grupo armado encerra oleoduto na Líbia para suspender abastecimento de gás a Itália
Tripoli, Líbia (PANA) – Um grupo armado líbio encerrou, sexta-feira, o oleoduto dum campo petrolífero do sudoeste da Líbia que abastece a Itália de gás para protestar contra o que considera como "uma ingerência de Roma nos assuntos líbios".
O grupo armado, que disse estar sob a tutela do Exército Nacional dirigido pelo marechal Khalifa Haftar, denuncia o apoio da Itália aos grupos armados islamitas que controlam atualmente a cidade capital do país, Tripoli.
Este encerramento acontece dois dias após o anúncio pela Empresa Nacional Líbia de Petróleo (NOC) da abertura do oleoduto e do levantamento do "estado de força maior" neste campo de al-Wafa que abastece a Itália em gás.
A Itália assinou ultimamente vários acordos de arranjos com tribos líbias para beneficiar de maneira perene do abastecimento de hidrocarbonetos a partir do mercado líbio e preservar os seus interesses representados pelos seus enormes investimentos na Líbia.
Desde a destituição, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, vários movimentos de protestos perturbam constantemente o setor petrolífero da Líbia, causando uma diminuição da produção para níveis recordes.
Quarta maior de África com um milhão e 600 mil barris por dia antes da revolução de 2011, a produção petrolífera da Líbia diminuiu em 2012 para um milhão e 500 mil barris por dia antes de baixar mais ainda, na sequência do encerramento, em 2013, dos terminais petrolíferos no leste do país por grupos armados separatistas.
A diminuição da produção, que oscila hoje entre 400 mil e 500 mil barris por dia, é provocada pelo caos generalizado prevalecente no país.
-0- PANA BY/JSG/SOC/FK/IZ 16abril2017
O grupo armado, que disse estar sob a tutela do Exército Nacional dirigido pelo marechal Khalifa Haftar, denuncia o apoio da Itália aos grupos armados islamitas que controlam atualmente a cidade capital do país, Tripoli.
Este encerramento acontece dois dias após o anúncio pela Empresa Nacional Líbia de Petróleo (NOC) da abertura do oleoduto e do levantamento do "estado de força maior" neste campo de al-Wafa que abastece a Itália em gás.
A Itália assinou ultimamente vários acordos de arranjos com tribos líbias para beneficiar de maneira perene do abastecimento de hidrocarbonetos a partir do mercado líbio e preservar os seus interesses representados pelos seus enormes investimentos na Líbia.
Desde a destituição, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, vários movimentos de protestos perturbam constantemente o setor petrolífero da Líbia, causando uma diminuição da produção para níveis recordes.
Quarta maior de África com um milhão e 600 mil barris por dia antes da revolução de 2011, a produção petrolífera da Líbia diminuiu em 2012 para um milhão e 500 mil barris por dia antes de baixar mais ainda, na sequência do encerramento, em 2013, dos terminais petrolíferos no leste do país por grupos armados separatistas.
A diminuição da produção, que oscila hoje entre 400 mil e 500 mil barris por dia, é provocada pelo caos generalizado prevalecente no país.
-0- PANA BY/JSG/SOC/FK/IZ 16abril2017