PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greve nos Tribunais e Ministério Público em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Os funcionários dos tribunais e do Ministério Público em São Tomé e Príncipe entram em greve, a partir de quarta-feira, 15, após o término esta terça-feira do prazo de cinco dias de serviços mínimos decretados pelo sindicato do setor, segundo fonte autorizada.
As negociações iniciadas com o Governo para impedir a paralisação dos tribunais permitiram chegar a um acordo, que entretanto não satisfaz as reivindicações salariais dos funcionários, indicou o porta-voz dos grevistas, Leonardo Gomes.
“Quero já adiantar que os serviços mínimos terminam hoje, o que significa que, a partir de amanhã (quarta-feira 15 de março), não haverá nem serviços mínimos”, avisou Leonardo Gomes.
O sindicato dos funcionários judiciais e do Ministério Público exige a "retificação salarial" consagrada no organigrama da Secretaria dos tribunais, em vigor desde 1998, para ser implementada de forma retroativa a partir de janeiro deste ano.
“A verdade é que, até agora, essa questão não foi resolvida. Tudo tem o seu tempo, nós soubemos esperar, soubemos dialogar e, ultrapassando os diálogos, partimos agora para a greve”, sentenciou.
Recorde-se que, a 6 de março corrente, o primeiro-ministro Patrice Trovoada declarou que os cofres do Estado "estão pequenos, não têm dinheiro e a produtividade é baixa" e que, mesmo assim, o seu Executivo investiu cerca de um milhão de dólares americanos na Justiça.
Mas Leonado Gomes desvalorizou as declarações do chefe do Governo, dizendo que os funcionários judiciais e do Ministério Público "estão entregues à sua sorte", tendo em conta que existem diligências que colocam em perigo as suas vidas, citando como exemplo os casos de penhora.
-0- PANA RMG/IZ 14março2017
As negociações iniciadas com o Governo para impedir a paralisação dos tribunais permitiram chegar a um acordo, que entretanto não satisfaz as reivindicações salariais dos funcionários, indicou o porta-voz dos grevistas, Leonardo Gomes.
“Quero já adiantar que os serviços mínimos terminam hoje, o que significa que, a partir de amanhã (quarta-feira 15 de março), não haverá nem serviços mínimos”, avisou Leonardo Gomes.
O sindicato dos funcionários judiciais e do Ministério Público exige a "retificação salarial" consagrada no organigrama da Secretaria dos tribunais, em vigor desde 1998, para ser implementada de forma retroativa a partir de janeiro deste ano.
“A verdade é que, até agora, essa questão não foi resolvida. Tudo tem o seu tempo, nós soubemos esperar, soubemos dialogar e, ultrapassando os diálogos, partimos agora para a greve”, sentenciou.
Recorde-se que, a 6 de março corrente, o primeiro-ministro Patrice Trovoada declarou que os cofres do Estado "estão pequenos, não têm dinheiro e a produtividade é baixa" e que, mesmo assim, o seu Executivo investiu cerca de um milhão de dólares americanos na Justiça.
Mas Leonado Gomes desvalorizou as declarações do chefe do Governo, dizendo que os funcionários judiciais e do Ministério Público "estão entregues à sua sorte", tendo em conta que existem diligências que colocam em perigo as suas vidas, citando como exemplo os casos de penhora.
-0- PANA RMG/IZ 14março2017