PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greve nas Alfândegas provoca prejuízo de 1 milhão de euros em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A greve de quinta e sexta-feiras passadas realizada pelos trabalhadores das Alfândegas de Cabo Verde causou ao Estado um prejuízo avaliado em cerca de 100 milhões de escudos cabo-verdianos (um milhão de euros), soube a PANA sábado na cidade da Praia de fonte aduaneira.
De acordo com fontes sindicais, a adesão dos trabalhadores à greve foi superior a 80 porcento nas três principais circunscrições aduaneiras do país, ou seja Praia, São Vicente e Sal.
O Governo recorreu à requisição civil para garantir os serviços mínimos e diminuir o impacto negativo desta greve, sobretudo junto dos emigrantes e seus familiares em Cabo Verde, numa altura em que um número considerável de pessoas se deslocam às Alfândegas para procederam ao despacho de encomendas enviadas do estrangeiro, por ocasião da quadra festival do Natal e do Ano Novo.
Contudo, o pessoal requisitado teve dificuldades em satisfazer as demandas dos utentes, o que deixou muita gente descontente por não terem tido acesso às mercadorias com que contavam nesta quadra festiva.
Os trabalhadores aduaneiros, que haviam chegado a um pré-acordo com a Direção-Geral das Alfândegas, decidiram partir para a greve por esta ter alterado o ponto que previa que o concurso para 10 vagas de verificadores e auxiliares devia ser interno e condicionado a preencher as vagas existentes.
O Sindicato Nacional Democrático da Administração Pública (SINDETAP), que representa os trabalhadores aduaneiros, considera que "havendo lugares no quadro para serem preenchidos, deverão ser feitos por funcionários internos que reúnam condições legais para o efeito".
Entretanto, o diretor-geral das Alfândegas, Marino Vieira de Andrade, explicou que não fazem sentido as exigências do sindicato e dos trabalhadores, uma vez que o concurso em causa deve ser aberto ao público, porque não se vai fazer um recrutamento para preencher vagas no quadro de pessoal.
"Nós dissemos que não se trata de um recrutamento ao abrigo das despesas de funcionamento porque o Orçamento do Estado congela ainda durante o ano de 2012 esses recrutamentos e que, para fazer face à falta de pessoal existente, recorremos ao programa de investimento público e que daí não se podia condicionar o recrutamento apenas à pessoa do organismo promotor do concurso", esclareceu.
Ele rebateu as críticas dos trabalhadores de que a instituição quer abrir um concurso externo para poder "contratar familiares e amigos", garantido que os atuais trabalhadores, querendo e reunindo os requisitos exigidos, podem também apresentar-se ao concurso.
-0- PANA CS/TON 25dez2011
De acordo com fontes sindicais, a adesão dos trabalhadores à greve foi superior a 80 porcento nas três principais circunscrições aduaneiras do país, ou seja Praia, São Vicente e Sal.
O Governo recorreu à requisição civil para garantir os serviços mínimos e diminuir o impacto negativo desta greve, sobretudo junto dos emigrantes e seus familiares em Cabo Verde, numa altura em que um número considerável de pessoas se deslocam às Alfândegas para procederam ao despacho de encomendas enviadas do estrangeiro, por ocasião da quadra festival do Natal e do Ano Novo.
Contudo, o pessoal requisitado teve dificuldades em satisfazer as demandas dos utentes, o que deixou muita gente descontente por não terem tido acesso às mercadorias com que contavam nesta quadra festiva.
Os trabalhadores aduaneiros, que haviam chegado a um pré-acordo com a Direção-Geral das Alfândegas, decidiram partir para a greve por esta ter alterado o ponto que previa que o concurso para 10 vagas de verificadores e auxiliares devia ser interno e condicionado a preencher as vagas existentes.
O Sindicato Nacional Democrático da Administração Pública (SINDETAP), que representa os trabalhadores aduaneiros, considera que "havendo lugares no quadro para serem preenchidos, deverão ser feitos por funcionários internos que reúnam condições legais para o efeito".
Entretanto, o diretor-geral das Alfândegas, Marino Vieira de Andrade, explicou que não fazem sentido as exigências do sindicato e dos trabalhadores, uma vez que o concurso em causa deve ser aberto ao público, porque não se vai fazer um recrutamento para preencher vagas no quadro de pessoal.
"Nós dissemos que não se trata de um recrutamento ao abrigo das despesas de funcionamento porque o Orçamento do Estado congela ainda durante o ano de 2012 esses recrutamentos e que, para fazer face à falta de pessoal existente, recorremos ao programa de investimento público e que daí não se podia condicionar o recrutamento apenas à pessoa do organismo promotor do concurso", esclareceu.
Ele rebateu as críticas dos trabalhadores de que a instituição quer abrir um concurso externo para poder "contratar familiares e amigos", garantido que os atuais trabalhadores, querendo e reunindo os requisitos exigidos, podem também apresentar-se ao concurso.
-0- PANA CS/TON 25dez2011