PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greve na transportadora aérea sul-africana na véspera do arranque do CAN
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Mais de mil e 300 trabalhadores sul-africanos do setor aéreo, incluindo da transportadora aérea nacional, a South African Airways (SAA), iniciaram sexta-feira uma greve nacional na véspera da abertura do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2013 em futebol, a decorrer de 19 de janeiro a 10 de fevereiro na África do Sul.
A direção da SAA disse entretanto ter-se preparado para esta greve e instaurado alternativas para reduzir fortemente as perturbações, pelo que nenhum dos seus voos parece ter sido afetado no primeiro dia da greve.
O Departamento das Empresas Públicas, acionista da SAA, julgou "perigoso e malévolo" o momento escolhido pelos grevistas para a paralisação.
No início deste mês, o Governo teve de emprestar à SAA 68 milhões de dólares americanos para cobrir as suas despesas de combustível, evitando assim uma iminente imobilização dos seus aviões por dificuldades financeiras.
O diretor-geral da companhia e o seu Conselho de Administração demitiram-se, no ano passado, depois de a empresa anunciar uma perda de 156 milhões de dólares americanos no exercício financeiro de 2011-2012.
A SAA, que paradoxalmente foi eleita esta semana a melhor companhia aérea em África pela revista "Business Traveler", evitou este ano quaisquer negociações salariais com os trabalhadores e os sindicalistas, concentrando-se na normalização das suas atividades.
A companhia ganhou igualmente o prémio de melhor transportadora africana pela sua classe executiva.
-0- PANA CU/VAO/NFB/JSG/MAR/IZ 18jan2013
A direção da SAA disse entretanto ter-se preparado para esta greve e instaurado alternativas para reduzir fortemente as perturbações, pelo que nenhum dos seus voos parece ter sido afetado no primeiro dia da greve.
O Departamento das Empresas Públicas, acionista da SAA, julgou "perigoso e malévolo" o momento escolhido pelos grevistas para a paralisação.
No início deste mês, o Governo teve de emprestar à SAA 68 milhões de dólares americanos para cobrir as suas despesas de combustível, evitando assim uma iminente imobilização dos seus aviões por dificuldades financeiras.
O diretor-geral da companhia e o seu Conselho de Administração demitiram-se, no ano passado, depois de a empresa anunciar uma perda de 156 milhões de dólares americanos no exercício financeiro de 2011-2012.
A SAA, que paradoxalmente foi eleita esta semana a melhor companhia aérea em África pela revista "Business Traveler", evitou este ano quaisquer negociações salariais com os trabalhadores e os sindicalistas, concentrando-se na normalização das suas atividades.
A companhia ganhou igualmente o prémio de melhor transportadora africana pela sua classe executiva.
-0- PANA CU/VAO/NFB/JSG/MAR/IZ 18jan2013