PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greve na empresa de transportes públicos no centro de Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) - Mais de 350 trabalhadores da empresa Transportes Públicos da Beira (TPB), capital da província central moçambicana de Sofala, paralisaram desde quarta-feira as suas atividades para reivindicar contra o corte de subsídios, incluindo horas extraordinárias e 13.º salário.
Os grevistas também exigem o afastamento imediato da Comissão de Gestão instalada, em 2015, para dirigir a empresa.
O jornal “O País” escreve na sua edição desta quinta-feira que os trabalhadores viram os seus salários do mês de janeiro a serem pagos na última terça-feira e que, para a sua surpresa, "todos os subsídios foram retirados".
Os revoltados dizem ter exigido explicações à direção da empresa, que, neste momento, é composta por uma Comissão de Gestão, criada em outubro de 2015.
Entretanto, a resposta não foi do seu agrado pelo que decidiram entrar em greve.
“Ainda não sabemos por que nos fizeram isso. Depois da nossa pressão, a Comissão de Gestão explicou que o Governo central reduziu os valores que mensalmente envia à empresa, ou seja, dos cerca de sete milhões de meticais, apenas enviou perto de três”.
Segundo a Comissão de Gestão, como solução para que os valores cheguem a todos, "este órgão decidiu cortar todos os subsídios, explicam os trabalhadores".
Os grevistas exigem ainda o pagamento do 13.º salário, recordando que, em dezembro passado, o Governo garantiu que, até meados de janeiro, seria paga a metade do 13.º.
“Mas aqui nos Transportes Públicos da Beira esta orientação parece que não chegou. Exigimos o que é nosso”, insistem.
O governo local de Sofala diz que não entende a razão da greve e justifica que a situação se deve a dificuldades económicas.
-0- PANA AIM/IZ 09fev2017
Os grevistas também exigem o afastamento imediato da Comissão de Gestão instalada, em 2015, para dirigir a empresa.
O jornal “O País” escreve na sua edição desta quinta-feira que os trabalhadores viram os seus salários do mês de janeiro a serem pagos na última terça-feira e que, para a sua surpresa, "todos os subsídios foram retirados".
Os revoltados dizem ter exigido explicações à direção da empresa, que, neste momento, é composta por uma Comissão de Gestão, criada em outubro de 2015.
Entretanto, a resposta não foi do seu agrado pelo que decidiram entrar em greve.
“Ainda não sabemos por que nos fizeram isso. Depois da nossa pressão, a Comissão de Gestão explicou que o Governo central reduziu os valores que mensalmente envia à empresa, ou seja, dos cerca de sete milhões de meticais, apenas enviou perto de três”.
Segundo a Comissão de Gestão, como solução para que os valores cheguem a todos, "este órgão decidiu cortar todos os subsídios, explicam os trabalhadores".
Os grevistas exigem ainda o pagamento do 13.º salário, recordando que, em dezembro passado, o Governo garantiu que, até meados de janeiro, seria paga a metade do 13.º.
“Mas aqui nos Transportes Públicos da Beira esta orientação parece que não chegou. Exigimos o que é nosso”, insistem.
O governo local de Sofala diz que não entende a razão da greve e justifica que a situação se deve a dificuldades económicas.
-0- PANA AIM/IZ 09fev2017