PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greve força Governo ivoiriense a requisitar pessoal de saúde
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- O Governo ivoiriense decidiu tomar medidas de requisição contra o pessoal da saúde, em greve desde terça-feira, soube-se quinta-feira de fonte oficial.
Um comunicado do Conselho de Ministros explica que os trabalhadores que não se apresentarem ao seu posto até sexta-feira são considerados como demissionários e expulsos da Função Pública.
O Governo ivoiriense insurgiu-se contra os responsáveis sindicais pela "sua obstinância de manter uma greve inoportuna e sem garantir o serviço mínimo".
Foram anunciadas medidas coercivas que incluem a suspensão do salário dos grevistas, a abertura de processos judiciais contra os sindicalistas e qualquer membro do pessoal da saúde implicado num caso de morte ligado à greve.
O Governo ameaça igualmente infligir uma sanção aos responsáveis sindicais e suspender o processo de elaboração dos textos relativos ao perfil de carreira das parteiras e dos enfermeiros.
Quarta-feira, após três horas de discussões entre o Governo e os 14 sindicatos convidados à mesa de negociações, o porta-voz dos sindicatos, Atté Boka Ernest, indicou que "as discussões fracassaram sobre as propostas que não foram concretas".
"Nós podemos concluir que as discussões foram um fracasso para nós, no termo dum encontro com o primeiro-ministro", prosseguiu.
O Governo indica por sua vez que aceitou satisfazer três das quatro reivindicações apresentadas.
Em declarações ao diário pró-governamental "Fraternité Matin", o chefe de Estado ivoiriense, Laurent Gbagbo, deplorou a situação, lembrando que o país conheceu de 2003 a 2009 pelo menos 83 movimentos grevistas totalizando 431 dias perdidos.
Ele instou os seus compatriotas a ter consciência de "que se trata do seu país".
Desde Novembro último e Dezembro corrente, a frente social está em ebulição na Côte d'Ivoire com greves nos sectores da educação, da saúde e da Justiça.
A situação normalizou-se no sector da educação (ensino secundário e primário), mas o ensino superior continua paralisado.
Sobre a greve dos escrivães, os sindicatos apelaram para o seu levantamento, após a decisão do Presidente da República, segunda- feira, de contratar escrivães ad hoc e de suspender o salário dos grevistas.
Um comunicado do Conselho de Ministros explica que os trabalhadores que não se apresentarem ao seu posto até sexta-feira são considerados como demissionários e expulsos da Função Pública.
O Governo ivoiriense insurgiu-se contra os responsáveis sindicais pela "sua obstinância de manter uma greve inoportuna e sem garantir o serviço mínimo".
Foram anunciadas medidas coercivas que incluem a suspensão do salário dos grevistas, a abertura de processos judiciais contra os sindicalistas e qualquer membro do pessoal da saúde implicado num caso de morte ligado à greve.
O Governo ameaça igualmente infligir uma sanção aos responsáveis sindicais e suspender o processo de elaboração dos textos relativos ao perfil de carreira das parteiras e dos enfermeiros.
Quarta-feira, após três horas de discussões entre o Governo e os 14 sindicatos convidados à mesa de negociações, o porta-voz dos sindicatos, Atté Boka Ernest, indicou que "as discussões fracassaram sobre as propostas que não foram concretas".
"Nós podemos concluir que as discussões foram um fracasso para nós, no termo dum encontro com o primeiro-ministro", prosseguiu.
O Governo indica por sua vez que aceitou satisfazer três das quatro reivindicações apresentadas.
Em declarações ao diário pró-governamental "Fraternité Matin", o chefe de Estado ivoiriense, Laurent Gbagbo, deplorou a situação, lembrando que o país conheceu de 2003 a 2009 pelo menos 83 movimentos grevistas totalizando 431 dias perdidos.
Ele instou os seus compatriotas a ter consciência de "que se trata do seu país".
Desde Novembro último e Dezembro corrente, a frente social está em ebulição na Côte d'Ivoire com greves nos sectores da educação, da saúde e da Justiça.
A situação normalizou-se no sector da educação (ensino secundário e primário), mas o ensino superior continua paralisado.
Sobre a greve dos escrivães, os sindicatos apelaram para o seu levantamento, após a decisão do Presidente da República, segunda- feira, de contratar escrivães ad hoc e de suspender o salário dos grevistas.