PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greve de professores compromete início de aulas em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo santomense fixou para esta quarta-feira o anúncio oficial do início do ano letivo 2013-2014, que poderá entretanto estar comprometido devido a uma greve iminente por impasse nas negociações entre o Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa e o Sindicato dos Professores e Educadores (SINPRESTP).
O primeiro-ministro Gabriel Costa deve declarar oficialmente, esta quarta-feira, o início das aulas para 9 de setembro corrente, mesma data escolhida pelo Sindicato para o arranque da greve se persistir o atual impasse nas suas negociações em curso com o Governo.
O SINPRESTP exige a implementação de um estatuto de carreira que satisfaça o desejo dos seus mil e 700 associados, pela promoção e aumento dos seus salários mediante um enquadramento que beneficie todos os docentes independentemente do seu nível de instrução.
Gastão Ferreira, um dos responsáveis sindicais, disse porém acreditar que, até 9 de setembro, o Sindicato e o Governo possam sentar-se à mesma mesa, "para que as partes saiam (todas) a ganhar".
"É verdade que o Governo diz não ter dinheiro, mas estamos convictos de que o nosso estatuto de carrreira docente será implementado" este ano, afirmou, pedindo uma maior abertura da parte do Executivo.
Segundo os cálculos oficiais, a entrada em vigor de um tal estatuto de carreira dos docentes vai custar aos cofres do Estado mais de um milhão de dólares americanos.
Ao invés, o ministro santomense da Educação, Cultura e Formação, Jorge Bom Jesus, propôs à classe docente um regime especial, no quadro do seu estatuto remuneratório, que tenha em conta as realidades específicas do setor, e desencorajou quaisquer comparações com a situação dos profissionais de outras áreas.
"Não nos comparemos. Na carreira dos médicos, que eu saiba, não conheço médicos sem formação", sentenciou o governante em declarações à PANA em São Tomé.
A luta do SINPRESTP pela implementação do estatuto carreira em causa remonta a 1999.
-0- PANA RMG/IZ 04set2013
O primeiro-ministro Gabriel Costa deve declarar oficialmente, esta quarta-feira, o início das aulas para 9 de setembro corrente, mesma data escolhida pelo Sindicato para o arranque da greve se persistir o atual impasse nas suas negociações em curso com o Governo.
O SINPRESTP exige a implementação de um estatuto de carreira que satisfaça o desejo dos seus mil e 700 associados, pela promoção e aumento dos seus salários mediante um enquadramento que beneficie todos os docentes independentemente do seu nível de instrução.
Gastão Ferreira, um dos responsáveis sindicais, disse porém acreditar que, até 9 de setembro, o Sindicato e o Governo possam sentar-se à mesma mesa, "para que as partes saiam (todas) a ganhar".
"É verdade que o Governo diz não ter dinheiro, mas estamos convictos de que o nosso estatuto de carrreira docente será implementado" este ano, afirmou, pedindo uma maior abertura da parte do Executivo.
Segundo os cálculos oficiais, a entrada em vigor de um tal estatuto de carreira dos docentes vai custar aos cofres do Estado mais de um milhão de dólares americanos.
Ao invés, o ministro santomense da Educação, Cultura e Formação, Jorge Bom Jesus, propôs à classe docente um regime especial, no quadro do seu estatuto remuneratório, que tenha em conta as realidades específicas do setor, e desencorajou quaisquer comparações com a situação dos profissionais de outras áreas.
"Não nos comparemos. Na carreira dos médicos, que eu saiba, não conheço médicos sem formação", sentenciou o governante em declarações à PANA em São Tomé.
A luta do SINPRESTP pela implementação do estatuto carreira em causa remonta a 1999.
-0- PANA RMG/IZ 04set2013