PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greve de magistrados paralisa Tribunais no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Os magristrados burkinabes em greve desde 25 de fevereiro corrente para exigir melhores condições laborais obtiveram no fim de semana o apoio da Unidade de Ação Sindical (UAS), principal plataforma sindical do país, enquanto o Governo julga “inoportuno” este movimento que paralisou os Tribunais.
Além das reivindicações relativas a uma maior independência da Justiça, a greve dos magistrados que termina a 1 de março próximo tem também por objetivo exigir do Governo a aplicação de vários textos relativos ao estatuto da magistratura adotados durante o período de transição política.
«Em nome dos secretários-gerais de seis centrais sindicais e dos 16 sindicatos autónomos, a UAS vem através desta mensagem afirmar-lhes a sua solidariedade para a greve geral que vocês organizam de 25 de fevereiro a 1 de março de 2016 em torno de reivindicações relativas, por um lado, às vossas condições de vida e de trabalho e, por outro, à independência da Justiça », escreveu a UAS num comunicado.
Segundo os sindicatos, a questão da independência da Justiça sempre constituiu uma preocupação e cabe ao Governo tomar a medida de mobilização dos magistrados.
Eles apelaram além disso ao Governo para evitar as ameaças e as declarações dilatórias a fim de lançar um diálogo franco com vista a encontrar soluções para as preocupações levantadas.
« Não rejeitamos as reivindicações dos magistrados, mas no estado atual não podemos tomar uma decisão sem conhecer o estado das nossas finanças », reagiu o ministro da Justiça, René Bagoro.
“O Governo tem um encargo de 18 milhões de cidadãos burkinabes para os quais é preciso refletir para lhes dar melhores condições de vida. O Governo não fará declarações demagógicas », acrescentou.
A UAS encoraja os magistrados « a exitar a mobilização dos magistrados e a continuar solidários, vigilantes e determinados face às manobras e ameaças do Governo ».
-0- PANA NDT/TBM/FK/IZ 29fev2016
Além das reivindicações relativas a uma maior independência da Justiça, a greve dos magistrados que termina a 1 de março próximo tem também por objetivo exigir do Governo a aplicação de vários textos relativos ao estatuto da magistratura adotados durante o período de transição política.
«Em nome dos secretários-gerais de seis centrais sindicais e dos 16 sindicatos autónomos, a UAS vem através desta mensagem afirmar-lhes a sua solidariedade para a greve geral que vocês organizam de 25 de fevereiro a 1 de março de 2016 em torno de reivindicações relativas, por um lado, às vossas condições de vida e de trabalho e, por outro, à independência da Justiça », escreveu a UAS num comunicado.
Segundo os sindicatos, a questão da independência da Justiça sempre constituiu uma preocupação e cabe ao Governo tomar a medida de mobilização dos magistrados.
Eles apelaram além disso ao Governo para evitar as ameaças e as declarações dilatórias a fim de lançar um diálogo franco com vista a encontrar soluções para as preocupações levantadas.
« Não rejeitamos as reivindicações dos magistrados, mas no estado atual não podemos tomar uma decisão sem conhecer o estado das nossas finanças », reagiu o ministro da Justiça, René Bagoro.
“O Governo tem um encargo de 18 milhões de cidadãos burkinabes para os quais é preciso refletir para lhes dar melhores condições de vida. O Governo não fará declarações demagógicas », acrescentou.
A UAS encoraja os magistrados « a exitar a mobilização dos magistrados e a continuar solidários, vigilantes e determinados face às manobras e ameaças do Governo ».
-0- PANA NDT/TBM/FK/IZ 29fev2016