PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greve de empregados do petróleo alarga-se no Gabão
Libreville- Gabão (PANA) -- Port-Gentil, capital económica do Gabão, começa a sentir os efeitos da greve que observa desde quarta-feira a Organização Nacional dos Empregados do Petróleo (ONEP), segundo testemunhos recolhidos pela PANA.
Segundo o presidente da ONG H20 Gabon, Henri Michel Auguste, desde quinta- feira à noite, o movimento dos empregados do petróleo começa a paralisar algumas actividades naquela cidade petrolífera.
"Em Port-Gentil, a cessação do trabalho está a afectar a maioria dos sectores que utilizam a gasolina, excepto os hospitais e a Central Eléctrica que utilizam o gasóleo e o gás natural", indicou à PANA um agente da PIZOLUB, uma empresa especializada na distribuição de produtos petrolíferos às estações de serviço e às empresas.
Contudo, a greve ainda não afectou o sector do transporte aéreo.
Actualmente, os grevistas permanecem firmes na sua posição, colocando como condição a reabertura de negociações com o Governo e a instauração duma comissão para resolver as suas reivindicações.
"A nossa greve não tem nada a ver com qualquer aumento de salário", defendeu o secretário-geral da ONEP, Guy-Roger Aurat Reteno, explicando que "reclamamos simplesmente por mais dignidade".
Dos 10 pontos reivindicativos, disse, apenas o relativo à aplicação do serviço mínimo no sector petrolífero em tempo de greve foi resolvido.
As reivindicações da ONEP abrangem a instauração duma comissão que vai tratar, entre outros, de questões ligadas à utilização abusiva da mão-de-obra estrangeira, à falta de inspecção do trabalho, aos obstáculos à liberdade sindical, à revisão do código do trabalho e à renegociação das convenções colectivas.
Segundo o presidente da ONG H20 Gabon, Henri Michel Auguste, desde quinta- feira à noite, o movimento dos empregados do petróleo começa a paralisar algumas actividades naquela cidade petrolífera.
"Em Port-Gentil, a cessação do trabalho está a afectar a maioria dos sectores que utilizam a gasolina, excepto os hospitais e a Central Eléctrica que utilizam o gasóleo e o gás natural", indicou à PANA um agente da PIZOLUB, uma empresa especializada na distribuição de produtos petrolíferos às estações de serviço e às empresas.
Contudo, a greve ainda não afectou o sector do transporte aéreo.
Actualmente, os grevistas permanecem firmes na sua posição, colocando como condição a reabertura de negociações com o Governo e a instauração duma comissão para resolver as suas reivindicações.
"A nossa greve não tem nada a ver com qualquer aumento de salário", defendeu o secretário-geral da ONEP, Guy-Roger Aurat Reteno, explicando que "reclamamos simplesmente por mais dignidade".
Dos 10 pontos reivindicativos, disse, apenas o relativo à aplicação do serviço mínimo no sector petrolífero em tempo de greve foi resolvido.
As reivindicações da ONEP abrangem a instauração duma comissão que vai tratar, entre outros, de questões ligadas à utilização abusiva da mão-de-obra estrangeira, à falta de inspecção do trabalho, aos obstáculos à liberdade sindical, à revisão do código do trabalho e à renegociação das convenções colectivas.