PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greenpeace reafirma oposição a projetos nucleares da África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A organização internacional de defesa do ambiente, Greenpeace, reafirmou o seu apelo à África do Sul para abandonar o seu projeto de construção de seis novos reatores nucleares nos próximos 20 anos.
Ela instou o Governo sul-africano a « a ter de preferência ambições energéticas limpas a fim de garantir um futuro sustentável de que o país tanto precisa ».
Segundo o Plano Integrado de Recursos (IPR, sigla em inglês) para o ano de 2010, o projeto energético do país envolve a produção de nove mil 600 megawatts de energia nuclear e a construção das duas maiores centrais de carvão do mundo (Medupi e Kusile).
A Greenpeace indica que embora o Governo tenha decidido reforçar a exploração das fontes de energia renováveis, a energia limpa representará apenas um quinto da produção energética do país até 2030.
« A inclusão de novos reatores nucleares no projeto energético sul-africano é absurda sobretudo à luz dos impactos da crise nuclear no Japão », declarou a responsável da Greenpeace para África, Melita Steele.
« O IRP reconheceu inclusive que custos de energia nuclear mais elevados poderão aumentar o preço da eletricidade. Os investimentos na energia nuclear poderão significar acrescidos riscos financeiros e de segurança dos Sul-Africanos », acrescentou.
Steele afirmou que a África do Sul deve desviar-se do carvão e da energia nuclear e virar-se para a via dum desenvolvimento verde baseado nas energias renováveis.
-0- PANA CU/SEG/FJG/AAS/FK/IZ 01abril2011
Ela instou o Governo sul-africano a « a ter de preferência ambições energéticas limpas a fim de garantir um futuro sustentável de que o país tanto precisa ».
Segundo o Plano Integrado de Recursos (IPR, sigla em inglês) para o ano de 2010, o projeto energético do país envolve a produção de nove mil 600 megawatts de energia nuclear e a construção das duas maiores centrais de carvão do mundo (Medupi e Kusile).
A Greenpeace indica que embora o Governo tenha decidido reforçar a exploração das fontes de energia renováveis, a energia limpa representará apenas um quinto da produção energética do país até 2030.
« A inclusão de novos reatores nucleares no projeto energético sul-africano é absurda sobretudo à luz dos impactos da crise nuclear no Japão », declarou a responsável da Greenpeace para África, Melita Steele.
« O IRP reconheceu inclusive que custos de energia nuclear mais elevados poderão aumentar o preço da eletricidade. Os investimentos na energia nuclear poderão significar acrescidos riscos financeiros e de segurança dos Sul-Africanos », acrescentou.
Steele afirmou que a África do Sul deve desviar-se do carvão e da energia nuclear e virar-se para a via dum desenvolvimento verde baseado nas energias renováveis.
-0- PANA CU/SEG/FJG/AAS/FK/IZ 01abril2011