PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Greenpeace denuncia pilhagem organizada na África Ocidental
Dakar, Senegal (PANA) - Ativistas da organização ambiental internacional Greenpeace a bordo do barco "Arctic Sunrise", ao largo da Mauritânia, fixaram notas bancárias gigantes no casco da embarcação de arrasto "Maartje Theadora" para simbolizar a pilhagem organizada das águas oeste-africanas, indica um comunicado a que a PANA teve acesso sábado.
No seu comunicado, a Greenpeace explica que na Mauritânia o contribuinte europeu subvenciona com 90 porcento as práticas destrutivas da pesca excessiva a favor de armadores privados europeus.
"O navio Maartje Theadora é uma fábrica de 140 metros de cumprimento, caraterístico da frota europeia industrial que opera nas águas sob jurisdição mauritana, ameaçando os estoques haliêuticos, a segurança alimentar e os rendimentos de milhares de famílias", indica o chefe da campanha oceanos da Greenpeace para África, Raoul Monsembula.
Segundo ele, o navio ilustra os efeitos perversos da política europeia das pescas, que paga milhões de euros de subsídios para melhorar os desempenhos duma pesca que já captura mais do que o mar pode oferecer.
"Com as suas redes de pesca de várias centenas de metros e uma capacidade de captura que pode atingir 250 toneladas por dia, ou seja o consumo anual de 9 mil Senegaleses, estes barcos de arrasto europeus ou russos têm um impacto desastrosos sobre os estoques, já explorados de modo excessivo e em regressão, de espécies tais como a sardinha e o carapau", prosseguiu.
O comunicado recorda que esta ação se segue a uma série de outras similares levadas a cabo pela Greenpeace ao largo do Senegal na semana passada visando o mesmo tipo de barco de arrasto originários da Rússia e da Lituânia surpreendidos em flagrante delito de pesca ilegal numa zona não autorizada com as suas marcas de identificação dissimuladas, na fronteira entre a Gâmbia e o Senegal.
A Greenpeace apela às autoridades destes dois países a processar estes navios e os seus proprietários para pôr termo à plhagem dos seus recursos haliêuticos por este tipo de barcos de arrasto gigantes predadores.
-0- PANA COU/JSG/CJB/TON 03mar2012
No seu comunicado, a Greenpeace explica que na Mauritânia o contribuinte europeu subvenciona com 90 porcento as práticas destrutivas da pesca excessiva a favor de armadores privados europeus.
"O navio Maartje Theadora é uma fábrica de 140 metros de cumprimento, caraterístico da frota europeia industrial que opera nas águas sob jurisdição mauritana, ameaçando os estoques haliêuticos, a segurança alimentar e os rendimentos de milhares de famílias", indica o chefe da campanha oceanos da Greenpeace para África, Raoul Monsembula.
Segundo ele, o navio ilustra os efeitos perversos da política europeia das pescas, que paga milhões de euros de subsídios para melhorar os desempenhos duma pesca que já captura mais do que o mar pode oferecer.
"Com as suas redes de pesca de várias centenas de metros e uma capacidade de captura que pode atingir 250 toneladas por dia, ou seja o consumo anual de 9 mil Senegaleses, estes barcos de arrasto europeus ou russos têm um impacto desastrosos sobre os estoques, já explorados de modo excessivo e em regressão, de espécies tais como a sardinha e o carapau", prosseguiu.
O comunicado recorda que esta ação se segue a uma série de outras similares levadas a cabo pela Greenpeace ao largo do Senegal na semana passada visando o mesmo tipo de barco de arrasto originários da Rússia e da Lituânia surpreendidos em flagrante delito de pesca ilegal numa zona não autorizada com as suas marcas de identificação dissimuladas, na fronteira entre a Gâmbia e o Senegal.
A Greenpeace apela às autoridades destes dois países a processar estes navios e os seus proprietários para pôr termo à plhagem dos seus recursos haliêuticos por este tipo de barcos de arrasto gigantes predadores.
-0- PANA COU/JSG/CJB/TON 03mar2012