PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Grandes Lagos propõem continuação de Angola à frente da organização regional
Luanda, Angola (PANA) - A capital angolana, Luanda, vai acolher próximo mês uma nova cimeira da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) para deliberar sobre uma proposta dos países-membros de manter Angola na presidência da organização regional cujo mandato atual termina este mês, soube-se quinta-feira de fonte oficial, em Luanda.
O encontro de chefes de Estado e de Governo da CIRGL, que está a ser preparado a vários níveis, vai assim avaliar o desempenho de Angola ao longo do seu mandato atual de dois anos iniciado em janeiro de 2013, indicou o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
Ele falava em declarações à agência angolana de notícias (Angop), no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, a propósito da solicitação feita pelos Estados-membros da CIRGL para que o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, continue a liderar a conferência.
Segundo fontes diplomáticas, esta proposta é também apoiada pelos Estados Unidos que são da opinião de que Angola deve continuar a presidir à CIRGL, pelo "papel positivo" que tem vindo a desempenhar.
Os Estados Unidos pretendem, nomeadamente, que Angola use da sua influência no continente para que países como o Burundi consigam cooperar com a comunidade internacional nos esforços para a sua estabilização.
Para além de balancear o desempenho de Angola no contexto regional, a próxima cimeira de Luanda vai também tratar de questões ligadas aos conflitos que ainda persistem na região, nomeadamente, no Sudão do Sul, no Burundi, na República Centroafricana (RCA) e na RD Congo.
A eleição de um novo secretário executivo e seu adjunto consta também da agenda de trabalhos, indicou Chikoti, revelando que o Quénia está entre os países concorrentes.
Georges Chikoti esteve no Quénia e na Tanzânia, onde abordou com as autoridades locais a situação do Burundi, assunto que, segundo ele, será particularmente debatido pelos chefes de Estado e de Governo da CIRGL durante a cimeira da capital angolana.
-0- PANA IZ 08jan2016
O encontro de chefes de Estado e de Governo da CIRGL, que está a ser preparado a vários níveis, vai assim avaliar o desempenho de Angola ao longo do seu mandato atual de dois anos iniciado em janeiro de 2013, indicou o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
Ele falava em declarações à agência angolana de notícias (Angop), no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, a propósito da solicitação feita pelos Estados-membros da CIRGL para que o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, continue a liderar a conferência.
Segundo fontes diplomáticas, esta proposta é também apoiada pelos Estados Unidos que são da opinião de que Angola deve continuar a presidir à CIRGL, pelo "papel positivo" que tem vindo a desempenhar.
Os Estados Unidos pretendem, nomeadamente, que Angola use da sua influência no continente para que países como o Burundi consigam cooperar com a comunidade internacional nos esforços para a sua estabilização.
Para além de balancear o desempenho de Angola no contexto regional, a próxima cimeira de Luanda vai também tratar de questões ligadas aos conflitos que ainda persistem na região, nomeadamente, no Sudão do Sul, no Burundi, na República Centroafricana (RCA) e na RD Congo.
A eleição de um novo secretário executivo e seu adjunto consta também da agenda de trabalhos, indicou Chikoti, revelando que o Quénia está entre os países concorrentes.
Georges Chikoti esteve no Quénia e na Tanzânia, onde abordou com as autoridades locais a situação do Burundi, assunto que, segundo ele, será particularmente debatido pelos chefes de Estado e de Governo da CIRGL durante a cimeira da capital angolana.
-0- PANA IZ 08jan2016