Agência Panafricana de Notícias

Grande desolação na Tunísia após derrota nos quartos-de-final do CAN

Túnis, Tunísia (PANA) – Uma grande deceção reinava domingo nos meios desportivos e políticos tunisinos que acusam a arbitragem de Seechurn de ocasionar a derrota nos quartos-de-final sábado da equipa tunisina face à Guiné Equatorial, país organizador do Campeonato Africano das Nações (CAN).

Assim, o dirigente do « Nidaa Tounés » (partido no poder) e filho do Presidente da República, Hafedh Caid Essebsi, qualificou a arbitragem deste jogo de « escandalosa e fomentada pelo Presidente da CAF, Issa Hayatou, na liderança da Confederação Africana de Futebol há mais de 20 anos », antes de acusar o árbitro maurício de ser « corrupto ».

O ex-membro da Federação Tunisina de Futebol, Chihad Belkheiri, apresentou a sua demissão à Comissão de Finanças da CAF, elevando para dois o número de Tunisinos que deixaram a instância dirigente do futebol continental depois de Waddi Jarri, para protestar contra a arbitragem do Maurício, Seechurn.

Este árbitro, com efeito, criou a polémica ao conceder, no fim dos 90 minutos do jogo entre a Tunísia e a Guiné Equatorial, um penálte generoso à equipa equato-guineense, que permitiu aos jogadores do país anfitrião da competição empatar (1-1).

Assim relançada, a equipa equato-guineense conseguiu inscrever um golo da vitória (2-1) durante os prolongamentos para se qualificar pela primeira vez da sua história para uma meia-final do CAN.

-0- PANA AD/IN/TBM/IBA/MAR/IZ 02fev2015