PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governos europeus cúmplices na violação de direitos de migrantes na Líbia, diz AI
Paris, França (PANA) – A Amnistia Internacional (AI) acusou, esta terça-feira, os governos europeus de serem cúmplices de violações dos direitos humanos dos refugiados e dos migrantes, na Líbia, ao apoiar as autoridades deste país da África do Norte que, geralmente, "trabalham com traficantes torcionários"
O diretor da AI para a Europa, John Dalhuisen, citado pela imprensa francesa, afirmou que, com o objetivo de impedir os migrantes de atravessar o Mediterrâneo, os Governos europeus "apoiam ativamente um sistema complexo de abuso e exploração dos refugiados e migrantes que implica os guardas costeiros líbios, o serviço de detenção e os passadores" .
O Middle East Eye, um site Internet britânico, realizou inquéritos que revelam que grupos armados receberam subornos de Itália que lhes teria pagado somas elevadas em dinheiro para confiscar embarcações que partem da Líbia, lembre-se.
Por seu turno, as Nações Unidas condenaram a Política da União Europeia (UE) pela interceção dos migrantes provenientes da Líbia através do Mediterrâneo, antes de os recambiar, qualificando a operação de "desumana" .
As políticas lançadas por alguns Estados-membros da UE, nomeadamente Itália, que, através de uma série de medidas, encerra as rotas migratórias pelo Mediterrâneo, foram deploradas pela AI, "tendo em conta as consequências para as pessoas presas no interior das fronteiras líbias".
"Várias centenas de milhares de refugiados e de migrantes, presos na Líbia, estão à mercê das autoridades, das milícias, dos grupos armados e dos passadores, que trabalham muitas vezes em harmonia por ganância", nota um relatório da organização de defesa dos direitos humanos.
-0- PANA YY/IN/JSG/FK/IZ 12dez2017
O diretor da AI para a Europa, John Dalhuisen, citado pela imprensa francesa, afirmou que, com o objetivo de impedir os migrantes de atravessar o Mediterrâneo, os Governos europeus "apoiam ativamente um sistema complexo de abuso e exploração dos refugiados e migrantes que implica os guardas costeiros líbios, o serviço de detenção e os passadores" .
O Middle East Eye, um site Internet britânico, realizou inquéritos que revelam que grupos armados receberam subornos de Itália que lhes teria pagado somas elevadas em dinheiro para confiscar embarcações que partem da Líbia, lembre-se.
Por seu turno, as Nações Unidas condenaram a Política da União Europeia (UE) pela interceção dos migrantes provenientes da Líbia através do Mediterrâneo, antes de os recambiar, qualificando a operação de "desumana" .
As políticas lançadas por alguns Estados-membros da UE, nomeadamente Itália, que, através de uma série de medidas, encerra as rotas migratórias pelo Mediterrâneo, foram deploradas pela AI, "tendo em conta as consequências para as pessoas presas no interior das fronteiras líbias".
"Várias centenas de milhares de refugiados e de migrantes, presos na Líbia, estão à mercê das autoridades, das milícias, dos grupos armados e dos passadores, que trabalham muitas vezes em harmonia por ganância", nota um relatório da organização de defesa dos direitos humanos.
-0- PANA YY/IN/JSG/FK/IZ 12dez2017
