PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governos africanos instados a aplicar textos sobre proteção dos direitos das mulheres
Dakar, Senegal (PANA) – Mulheres dos médias e da sociedade civil africana convidaram, quinta-feira à noite em Dakar, os Governos africanos a aplicarem os textos, as convenções e os protocolos por eles assinados sobre a proteção dos direitos das mulheres, constatou a PANA no local.
Estas mulheres referiam-se à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos relativa aos direitos das mulheres, adotada em 2003 durante a Cimeira da União Africana (UA) erm Maputo em Moçambique, e que promove o respeito pelos direitos fundamentais das mulheres.
Estas associações vindas da Gâmbia e do Senegal animavam um painel de discussão sobre "Género e Média: quê abordagens para mais visibilidade das ações levadas a cabo pelas mulheres nos médias", organizado pela Rede Inter-Africana para as Mulheres, Média, Género e Desenvolvimento (FAMEDEV).
O encontro foi uma oportunidade para identificar principais constrangimentos no acesso das mulhers aos postos de decisão e no melhoramento da imagem das mulheres nos médias.
Na sequência dum projeto mundial de monitoramento dos médias levado a cabo pela FAMEDEV em novembro de 2009, em 108 países no mundo, sob a coordenação da Associação Mundial para Comunicação Cristã (WACC) baseada em Toronto (Canadá) e cujos resultados foram apresentados em setembro de 2010, estas mulheres constataram que '"ainda falta muito por fazer para uma integração efetiva da dimensão do género nos médias".
O estudo mostra que as mulheres estão ainda sub-representadas e mal representadas na cobertura garantida pelos médias.
Alem disso, de acordo com o estudo, os médias manifestam preconceitos sexistas pois 46 porcento das reportagens reforçam os estereótipos sexuais e que apenas 13 porcento das reportagens relacionam-se principalmente às mulheres.
"Existem muitos textos assinados ou ratificados mas a sua aplicação pelos nossos Governos ainda não se efetivou", denunciou uma consultora senegalesa e especialista em género, Penda Seck Diouf.
Ela incentivou as mulheres a reclamarem seus direitos, quebrando tabus e melhorando sua imagem sobretudo nos médias.
-0- PANA COU/TBM/IBA/CJB/DD 11fev2011
Estas mulheres referiam-se à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos relativa aos direitos das mulheres, adotada em 2003 durante a Cimeira da União Africana (UA) erm Maputo em Moçambique, e que promove o respeito pelos direitos fundamentais das mulheres.
Estas associações vindas da Gâmbia e do Senegal animavam um painel de discussão sobre "Género e Média: quê abordagens para mais visibilidade das ações levadas a cabo pelas mulheres nos médias", organizado pela Rede Inter-Africana para as Mulheres, Média, Género e Desenvolvimento (FAMEDEV).
O encontro foi uma oportunidade para identificar principais constrangimentos no acesso das mulhers aos postos de decisão e no melhoramento da imagem das mulheres nos médias.
Na sequência dum projeto mundial de monitoramento dos médias levado a cabo pela FAMEDEV em novembro de 2009, em 108 países no mundo, sob a coordenação da Associação Mundial para Comunicação Cristã (WACC) baseada em Toronto (Canadá) e cujos resultados foram apresentados em setembro de 2010, estas mulheres constataram que '"ainda falta muito por fazer para uma integração efetiva da dimensão do género nos médias".
O estudo mostra que as mulheres estão ainda sub-representadas e mal representadas na cobertura garantida pelos médias.
Alem disso, de acordo com o estudo, os médias manifestam preconceitos sexistas pois 46 porcento das reportagens reforçam os estereótipos sexuais e que apenas 13 porcento das reportagens relacionam-se principalmente às mulheres.
"Existem muitos textos assinados ou ratificados mas a sua aplicação pelos nossos Governos ainda não se efetivou", denunciou uma consultora senegalesa e especialista em género, Penda Seck Diouf.
Ela incentivou as mulheres a reclamarem seus direitos, quebrando tabus e melhorando sua imagem sobretudo nos médias.
-0- PANA COU/TBM/IBA/CJB/DD 11fev2011