PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governos africanos convidados a reforçar comércio sub-regional
Accra- Gana (PANA) -- Os Governos africanos devem reforçar os sistemas comerciais sub-regionais e conceber novos para amortecer os efeitos devastadores da crise financeira mundial, declarou terça-feira o Vice-Presidente do Gana, John Dramani.
Num discurso pronunciado na abertura duma reunião do Clube de Madrid e Africa Progress Panel em Accra, Dramani sublinhou que os effeitos da crise financeira mundial tendem a deslocar a situação económica já precária do continente.
Declarou ser por conseguinte importante para África criar mercados sub-regionais funcionais para servir de tampões contra os acordos comerciais internacionais avessos aos interesses do continente.
Ele indicou que, sem uma vaga de apoio a uma integração económica forte tanto no plano continental como sub-regional, África continuará refém dos caprichos dos acordos financeiros internacionais.
O Clube de Madrid é o mais importante fórum dos ex-chefes de Estado e de Governo democraticamente eleitos que se consagram ao reforço dos valores democráticos no mundo.
Ele conta 70 ex-chefes de Estado, incluindo John Agyekum Kufuor do Gana, Benjamim Mpaka da Tanzânia e Olusegun Obasanjo da Nigéria, que participaram todos nesta mesa redonda.
O ex-primeiro-ministro da Jamaica, Perceival James, esteve igualmente presente.
A reunião de Accra discutiu, entre outros temas, as consequências políticas da crise económica sobre as economias africanas.
O Vice-Presidente ganense declarou que, embora África não tenha directamente contribuído aos factores responsáveis por esta crise, como o problema dos subprémios, sofria contudo os efeitos, com deslocações graves das economias na maioria dos Estados africanos.
Ele indicou que, no caso do Gana, as transferências de dinheiro diminuíram em 70 milhões de dólares americanos enquanto alguns países doadores cancelaram ou reviram os projectos de desenvolvimento essenciais.
O Vice-Presidente citou o exemplo do Reino Unido que abandonou programas de assistência e intercâmbios de quase dois milhões de dólares americanos com as Forças Armadas Ganenses.
Ele indicou que a baixa do mercado de investimento euroamericano devia oferecer a África uma boa ocasião de encetar relações mundiais em bases realistas e não na base duma cooperação simbólica.
Por seu turno, Mpaka considerou o fórum um instrumento modelo para recolher ideias que poderão ajudar África no futuro a prevenir os conflitos, fazer face às mudanças climáticas e dirigir-se na via da prosperidade económica.
Ele instou os dirigentes africanos a apreciar a sinceridade das ideias propostas e não as considerar como críticas.
Paati Ofosu-Amaah, conselheiro especial do presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), exortou os dirigentes africanos a defender a causa de África no mundo.
Num discurso pronunciado na abertura duma reunião do Clube de Madrid e Africa Progress Panel em Accra, Dramani sublinhou que os effeitos da crise financeira mundial tendem a deslocar a situação económica já precária do continente.
Declarou ser por conseguinte importante para África criar mercados sub-regionais funcionais para servir de tampões contra os acordos comerciais internacionais avessos aos interesses do continente.
Ele indicou que, sem uma vaga de apoio a uma integração económica forte tanto no plano continental como sub-regional, África continuará refém dos caprichos dos acordos financeiros internacionais.
O Clube de Madrid é o mais importante fórum dos ex-chefes de Estado e de Governo democraticamente eleitos que se consagram ao reforço dos valores democráticos no mundo.
Ele conta 70 ex-chefes de Estado, incluindo John Agyekum Kufuor do Gana, Benjamim Mpaka da Tanzânia e Olusegun Obasanjo da Nigéria, que participaram todos nesta mesa redonda.
O ex-primeiro-ministro da Jamaica, Perceival James, esteve igualmente presente.
A reunião de Accra discutiu, entre outros temas, as consequências políticas da crise económica sobre as economias africanas.
O Vice-Presidente ganense declarou que, embora África não tenha directamente contribuído aos factores responsáveis por esta crise, como o problema dos subprémios, sofria contudo os efeitos, com deslocações graves das economias na maioria dos Estados africanos.
Ele indicou que, no caso do Gana, as transferências de dinheiro diminuíram em 70 milhões de dólares americanos enquanto alguns países doadores cancelaram ou reviram os projectos de desenvolvimento essenciais.
O Vice-Presidente citou o exemplo do Reino Unido que abandonou programas de assistência e intercâmbios de quase dois milhões de dólares americanos com as Forças Armadas Ganenses.
Ele indicou que a baixa do mercado de investimento euroamericano devia oferecer a África uma boa ocasião de encetar relações mundiais em bases realistas e não na base duma cooperação simbólica.
Por seu turno, Mpaka considerou o fórum um instrumento modelo para recolher ideias que poderão ajudar África no futuro a prevenir os conflitos, fazer face às mudanças climáticas e dirigir-se na via da prosperidade económica.
Ele instou os dirigentes africanos a apreciar a sinceridade das ideias propostas e não as considerar como críticas.
Paati Ofosu-Amaah, conselheiro especial do presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), exortou os dirigentes africanos a defender a causa de África no mundo.