PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo tchadiano acusado de intimidar jornalistas
Nairobi, Quénia (PANA) - O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) acusou o Tchad de intimidar os jornalistas e convidou o Governo deste país a pôr imediatamente termo a estas práticas.
Num comunicado divulgado sexta-feira, o CPJ indica que as autoridades tchadianas abusam dos sistemas judiciais e de repressão para intimidar os jornalistas críticos para com o Governo, censuram publicações e inculparam injustamente um jornalista.
"Utilizar o código penal para intimidar os jornalistas e censurar a cobertura mediática é um abuso de poder", considera o coordenador de defesa para África do CPJ, Mohamed Keita, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Segundo o órgão de defesa dos direitos dos profisionais de imprensa, um juiz de Ndjamena, a capital do Tchad, condenou Jean Claude Nekim, editor em chefe do bisemanário Bi-Hebdo, por ifamação a 18 de setembro corrente depois de o seu jornal ter divulgado extratos duma petição dum sindicato crítico para com o Governo.
Este magistrado infligiu nomeadamente uma pena de prisão de 12 meses com suspensão a Nekim, uma multa de um milhão de francos CFA (cerca de dois mil dólares americanos) e uma interdição de publicar de três meses ao jornal.
Segundo o CPJ, a petição do sindicato criticava o Governo por suposto nepotismo e má gestão e apelava ao fim do abuso de poder e da carestia dos custos de vida.
Três responsáveis deste sindicato cumpriram penas de prisão por esta petição e pagaram multas após teemr sido acusados "de incitação ao ódio racial" mas interpuseram recursos.
Segundo o CPJ, Nekim está sob uma outra inculpação pela publicação pelo seu jornal duma caricatura dos magistrados que o condenou por difamação.
É perseguido por ofensa a magistrados e arrisca-se a uma pena de aprisionamento se for acusado a 16 de outubro corrente.
O CPJ indica que o Governo tentou reduzir ao silêncio órgãos de imprensa favoráveis a Nekim.
Segundo a mesma instituião. o Procurador-Geral, Mahamat Saleh Idriss, proibiu a distribuição duma publicação especial a 27 de setembro último, obra coletiva de jornalistas e de militantes tchadianos que apoiam Nekim e o jornal Bi-Hebdo.
-0- PANA MA/FJG/JSG/SOC/DD 06oct2012
Num comunicado divulgado sexta-feira, o CPJ indica que as autoridades tchadianas abusam dos sistemas judiciais e de repressão para intimidar os jornalistas críticos para com o Governo, censuram publicações e inculparam injustamente um jornalista.
"Utilizar o código penal para intimidar os jornalistas e censurar a cobertura mediática é um abuso de poder", considera o coordenador de defesa para África do CPJ, Mohamed Keita, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Segundo o órgão de defesa dos direitos dos profisionais de imprensa, um juiz de Ndjamena, a capital do Tchad, condenou Jean Claude Nekim, editor em chefe do bisemanário Bi-Hebdo, por ifamação a 18 de setembro corrente depois de o seu jornal ter divulgado extratos duma petição dum sindicato crítico para com o Governo.
Este magistrado infligiu nomeadamente uma pena de prisão de 12 meses com suspensão a Nekim, uma multa de um milhão de francos CFA (cerca de dois mil dólares americanos) e uma interdição de publicar de três meses ao jornal.
Segundo o CPJ, a petição do sindicato criticava o Governo por suposto nepotismo e má gestão e apelava ao fim do abuso de poder e da carestia dos custos de vida.
Três responsáveis deste sindicato cumpriram penas de prisão por esta petição e pagaram multas após teemr sido acusados "de incitação ao ódio racial" mas interpuseram recursos.
Segundo o CPJ, Nekim está sob uma outra inculpação pela publicação pelo seu jornal duma caricatura dos magistrados que o condenou por difamação.
É perseguido por ofensa a magistrados e arrisca-se a uma pena de aprisionamento se for acusado a 16 de outubro corrente.
O CPJ indica que o Governo tentou reduzir ao silêncio órgãos de imprensa favoráveis a Nekim.
Segundo a mesma instituião. o Procurador-Geral, Mahamat Saleh Idriss, proibiu a distribuição duma publicação especial a 27 de setembro último, obra coletiva de jornalistas e de militantes tchadianos que apoiam Nekim e o jornal Bi-Hebdo.
-0- PANA MA/FJG/JSG/SOC/DD 06oct2012