PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo sudanês determinado a suspender qualquer jornal prevaricador de leis
Cartum, Sudão (PANA) - O Governo do Sudão reafirmou, quinta-feira, a sua determinação a suspender qualquer jornal que ultrapassar o que ele descreve como “a linha vermelha” ao analisar as questões de segurança, insistindo que a liberdade é para “os médias responsáveis”.
«Não estamos contra a liberdade para os médias responsáveis», declarou o primeiro Vice-Presidente do Sudão, o general Bakry Hassan Salih, citado pela imprensa local durante um encontro quarta-feira no termo do Conselho de Ministros.
Sábado último, o chefe dos Serviços de Segurança, o general Mohamed Atta Fadul Al Moula, ordenou a suspensão do diário independente e da ala direita dura «Al Saiha » (O Grito de Alerta), acusando-os de escrever sobre a corrupção sem apoiar os seus artigos com provas ou documentos.
A Presidência da República divulgou um comunicado severo, em que indica que não tolerar informações não fiáveis que tentam manchar a imagem dos membros do Governo ou prejudicar o trabalho dos órgãos da segurança nacional ou das Forças Armadas.
A medida surge numa altura em que o país defende um diálogo nacional no qual o Congresso Nacional (NC, no poder) e os partidos da oposição devem discutir sobre os problemas a que o país faz face.
Ao iniciar o processo de diálogo, o Presidente sudanês, Omar El Béchir, declarou que a liberdade da imprensa e da expressão são garantidas para todos e que não haverá detidos políticos no país.
Porém, sublinhou, isto se fará nos limites das leis em vigor.
«O diálogo nacional não significa que as leis do país serão suspensas e em férias », insistiu o ministro da Informação, Ahmed Bilal Osman, citado pela Agência Sudanesa de Notícias (SUNA).
Bilal Osman, citado quinta-feira pela imprensa local, declarou no Parlamento que o Governo não recuará na sua disposição ao diálogo nacional, insistindo no entanto no facto de que o Governo «não pode tolerar informações que destruam os fundamentos da segurança e do Exército».
-0- PANA MO/VAO/MTA/IS/SOC/FK/DD 23maio2014
«Não estamos contra a liberdade para os médias responsáveis», declarou o primeiro Vice-Presidente do Sudão, o general Bakry Hassan Salih, citado pela imprensa local durante um encontro quarta-feira no termo do Conselho de Ministros.
Sábado último, o chefe dos Serviços de Segurança, o general Mohamed Atta Fadul Al Moula, ordenou a suspensão do diário independente e da ala direita dura «Al Saiha » (O Grito de Alerta), acusando-os de escrever sobre a corrupção sem apoiar os seus artigos com provas ou documentos.
A Presidência da República divulgou um comunicado severo, em que indica que não tolerar informações não fiáveis que tentam manchar a imagem dos membros do Governo ou prejudicar o trabalho dos órgãos da segurança nacional ou das Forças Armadas.
A medida surge numa altura em que o país defende um diálogo nacional no qual o Congresso Nacional (NC, no poder) e os partidos da oposição devem discutir sobre os problemas a que o país faz face.
Ao iniciar o processo de diálogo, o Presidente sudanês, Omar El Béchir, declarou que a liberdade da imprensa e da expressão são garantidas para todos e que não haverá detidos políticos no país.
Porém, sublinhou, isto se fará nos limites das leis em vigor.
«O diálogo nacional não significa que as leis do país serão suspensas e em férias », insistiu o ministro da Informação, Ahmed Bilal Osman, citado pela Agência Sudanesa de Notícias (SUNA).
Bilal Osman, citado quinta-feira pela imprensa local, declarou no Parlamento que o Governo não recuará na sua disposição ao diálogo nacional, insistindo no entanto no facto de que o Governo «não pode tolerar informações que destruam os fundamentos da segurança e do Exército».
-0- PANA MO/VAO/MTA/IS/SOC/FK/DD 23maio2014