PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo somalí e Shebab acusados de influenciarem imprensa na Somália
Mogadíscio, Somália (PANA) – O Governo somalí e o movimento rebelde Shebab usam, ambos , táticas abusivas para influenciar o trabalho da imprensa na Somália, denunciou terça-feira a Human Rights Watch (HRW), organização de defesa dos direitos humanos.
Num seu relatório divulgado por ocasião do dia mundial da liberdade de imprensa, a HRW organização exortou o Governo somalí a tomar medidas decisivas para pôr termo às ameaças e à violência exercidas, quer pelas forças da segurança do Estado quer pelo movimento islamita e terrorista Shebab contra jornalistas.
A HRW insistiu na necessidade dos Somalís terem acesso a uma informação livre e dinâmica para nomeadamente o processo eleitoral previsto para 2016.
O relatório referiu-se a 50 jornalistas, entre eles editores chefes e diretores de informação, que trabalham no sul, no centro e em Puntland, que afirmam que, desde 2014, dez dos seus colegas foram mortos e que seis outros escaparam a tentativas de assassinatos.
Vários outros ficaram feridos no exercício da sua função, outros ainda estão detidos arbitrariamente, enquanto numerosos foram julgados e dezenas de outros sofreram ameaças por telefone para que mudassem o teor de seus artigos, revelou o documento.
Segundo o mesmo texto, mulheres jornalistas fazem face a problemas suplementares, nomeadamente obstruções sociais e culturais, discriminações por parte de colegas do sexo oposto, bem como ameaças do Shebab que tudo faz para impedir a participação da mulher nos assuntos públicos.
A HRW lembrou que o Presidente somalí, Hassan Sheikh Mahmoud, assinou em janeiro de 2016, uma nova lei sobre a imprensa que vai ainda aumentar atentados contra a liberdade de expressão, apesar de a mesma lei incluir aspetos positivos.
-0- PANA AD/IN/BEH/SOC/MAR/DD 05maio2016
Num seu relatório divulgado por ocasião do dia mundial da liberdade de imprensa, a HRW organização exortou o Governo somalí a tomar medidas decisivas para pôr termo às ameaças e à violência exercidas, quer pelas forças da segurança do Estado quer pelo movimento islamita e terrorista Shebab contra jornalistas.
A HRW insistiu na necessidade dos Somalís terem acesso a uma informação livre e dinâmica para nomeadamente o processo eleitoral previsto para 2016.
O relatório referiu-se a 50 jornalistas, entre eles editores chefes e diretores de informação, que trabalham no sul, no centro e em Puntland, que afirmam que, desde 2014, dez dos seus colegas foram mortos e que seis outros escaparam a tentativas de assassinatos.
Vários outros ficaram feridos no exercício da sua função, outros ainda estão detidos arbitrariamente, enquanto numerosos foram julgados e dezenas de outros sofreram ameaças por telefone para que mudassem o teor de seus artigos, revelou o documento.
Segundo o mesmo texto, mulheres jornalistas fazem face a problemas suplementares, nomeadamente obstruções sociais e culturais, discriminações por parte de colegas do sexo oposto, bem como ameaças do Shebab que tudo faz para impedir a participação da mulher nos assuntos públicos.
A HRW lembrou que o Presidente somalí, Hassan Sheikh Mahmoud, assinou em janeiro de 2016, uma nova lei sobre a imprensa que vai ainda aumentar atentados contra a liberdade de expressão, apesar de a mesma lei incluir aspetos positivos.
-0- PANA AD/IN/BEH/SOC/MAR/DD 05maio2016