Governo são-tomense pede calma ante iminencia de caos social
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo são-tomense apelou para a calma e serenidade no país até que as instituições competentes possam resolver o atual contencioso eleitoral e evitar o iminente caos social.
Com o objetivo de garantir o clima de paz, tranquilidade social e segurança de pessoas e bens, o Governo prometeu que não vai tolerar nenhum ato de subversão da ordem pública, desacato vandalismo e desafio às autoridades.
Segundo o primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, numa comunicação à Nação, os dirigentes políticos e as forças partidárias que pública e comprovadamente instrumentalizarem a população, proferindo discursos inflamatórios ou organizando e financiando atos ilícitos, “serão responsabilizados política e criminalmente”.
Jorge Bom Jesus, que falava antes de se encontrar com Presidente da República, Evaristo Carvalho, precisou que não serão tolerados todos os comportamentos puníveis por lei, incluindo incitar à violência, ao ódio, à insurreição e à desordem pública.
Este domingo, um grupo de cidadãos organizou manifestações espontâneas, em frente à residência do Presidente da República, no Morro da Trindade, e do presidente do Tribunal Constitucional, para além de uma vigília defronte ao Palácio do Povo.
Na quinta-feira passada, Evaristo Carvalho reuniu-se com todos os órgãos de soberania, a fim de se ultrapassar “o imbróglio eleitoral”, que se instalou no Tribunal Constitucional devido a dois acórdãos divergentes sobre os resultados eleitorais.
Um dos acórdãos foi subscrito por uma maioria de três juízes que decidiram contra a recontagem dos votos e o outro por dois juízes que votaram em sentido contrário
Os provisórios da Comissão Eleitoral Nacional apontam para uma segunda volta, agendada para 08 de agosto entre Carlos Vila Nova, apoiado pela ADI (Acão Democrática Independente), maior partido da oposição, e Pósser da Costa do partido no poder, MLSTP.
-0- PANA RMG/IZ 02ago2021