São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) – O Governo são-tomense lamenta não ter sido consultado pelo Governo da Região Autónoma do Príncipe, nas negociações da concessão do Porto de Santo António ao SafeBond, consórcio ganense, soube a fonte oficial.
“Devemos relembrar que as operações portuárias, aeroportuárias e energéticas estão sob a tutela do Governo Central através do Ministério das infraestruturas, o que faz com que tenha de existir concertações constantes em relação a estes serviços", refere o Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Energia numa nota de imprensa.
No documento, ele esclarece ter já organizado, várias vezes, reuniões formais e informais do Governo Central chefiado por Jorge Bom Jesus, em que o assunto foi discutido com autoridades da Região Autónoma do Príncipe.
Vários estudos feitos indicam que o Porto do Santo António do Príncipe já não constitui uma opção para o desenvolvimento das operações portuárias na Região Autónoma do Príncipe, segundo a mesma fonte.
A decisão baseou-se num estudo desenvolvido pela União Europeia no ano de 2012, através dum projeto de Cabotagem de São Tomé e Príncipe.
“O referido estudo identificou a região de Ponta Mina no Príncipe como o sítio mais adequado para a construção e desenvolvimento do novo porto“, reagiu o o Governo são-tomense a críticas sobre a concessão do Porto do Príncipe ao SafeBond.
-0- PANA RMG/DD 20out2022