PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo santomense investiga sobre compra de navio-patrulha defeituoso
São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo santomense abriu um inquérito para descobrir o paradeiro dos proprietários da empresa "Blue Sky", de direito santomense, que negociaram a recentemente a compra de um navio de patrulha para a Marinha nacional mas que apresenta várias anomalias técnicas, encontrando-se imobilizado no porto de São Tome desde a sua chegada.
Segundo a imprensa estatal santomense, as primeiras diligências encetadas pelo Governo para localizar os proprietários da Blue Sky, enquanto empresa responsável pela compra do navio-patrulha, foram infrutíferas.
O navio foi adquirido pelo Governo, então liderado pelo primeiro-ministro Gabriel Costa e cuja pasta da Defesa era titulada pelo tenente-coronel Óscar de Sousa.
De acordo com uma reportagem da Televisão santomense, o navio apresenta várias anomalias, e as águas do mar estão a invadir quase todos os cantos da embarcação, que custou aos cofres do Estado dois milhões e 248 mil dólares americanos pagos a pronto numa única prestação.
O vice-comandante da Guarda Costeira, Pedro Barros, disse, em declarações à imprensa depois duma visita efetuada ao navio pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Horácio Sousa, que o especialista enviado na altura pela empresa recusou-se a realizar testes.
“O navio não consegue aguentar a vaga de ondas de um metro de altura, e não tem equilíbrio”, indicou o vice-comandante da Guarda Costeira, acrescentando que a mesma embarcação "não garante segurança à tripulação".
-0- PANA RMG/IZ 28dez2015
Segundo a imprensa estatal santomense, as primeiras diligências encetadas pelo Governo para localizar os proprietários da Blue Sky, enquanto empresa responsável pela compra do navio-patrulha, foram infrutíferas.
O navio foi adquirido pelo Governo, então liderado pelo primeiro-ministro Gabriel Costa e cuja pasta da Defesa era titulada pelo tenente-coronel Óscar de Sousa.
De acordo com uma reportagem da Televisão santomense, o navio apresenta várias anomalias, e as águas do mar estão a invadir quase todos os cantos da embarcação, que custou aos cofres do Estado dois milhões e 248 mil dólares americanos pagos a pronto numa única prestação.
O vice-comandante da Guarda Costeira, Pedro Barros, disse, em declarações à imprensa depois duma visita efetuada ao navio pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Horácio Sousa, que o especialista enviado na altura pela empresa recusou-se a realizar testes.
“O navio não consegue aguentar a vaga de ondas de um metro de altura, e não tem equilíbrio”, indicou o vice-comandante da Guarda Costeira, acrescentando que a mesma embarcação "não garante segurança à tripulação".
-0- PANA RMG/IZ 28dez2015