PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo santomense indignado com visita da oposição ao Hospital Ayres de Menezes
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo santomense repudiou a recente visita de partidos da oposição ao Hospital Ayres de Menezes, como sendo um pretexto para manchar a credibilidade do Executivo e incitar convulsões sociais, soube-se de fonte oficial em São Tomé.
“A visita não foi permitida. Ela foi realizada, portanto, de forma selvagem porque não obedeceu a quaisquer critérios”, declarou o ministro da Presidência e do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Afonso Varela.
No entender de Varela, a oposição não tem alternativas, pelo que luta pelo insucesso deste país. "Nós não vamos permitir isso, o povo santomense jamais irá permitir isso”, afirmou.
Pelo facto de o Hospital ser um setor público com acesso condicionado, disse, “não se pode entrar para uma enfermaria que contém doentes, com uma doença que ainda não está identificada e para qual nem sequer existe um protocolo médico (...)”.
O governante esclareceu, por isso, que existe “um conjunto de regras que devem ser obedecidas no relacionamento com o próprio doente, e o seu próprio tratamento”.
“O direito de ser informado não lhes dá o direito de impor uma visita. A visita foi-lhes negada pela direção do Hospital, e é em violação das regras da República que os senhores deputados do MLSTP/PSD, do PCD e da UDD entraram para o Hospital (...) Queremos dizer aos senhores deputados que estamos num país democrático, e que ninguém está acima da lei", vincou Afonso Varela.
Afonso Varela contesta o facto de os deputados da oposição terem visitado a enfermaria do Hospital, onde se encontram internados cerca de 40 pacientes portadores de uma espécie de úlcera “cujo tratamento nós desconhecemos e cujo protocolo não está definitivamente estabelecido”.
O número dois do 16° Governo constitucional santomense avançou ainda que “o Governo vem fazendo um esforço enorme para detetar o que se passa, que agentes, para que a doença possa ser tratada”.
Afonso Varela informou que dois especialistas, dos quais um português e outro beninense, estão a trabalhar para descobrirem de que doença se trata e seu agente para que se encontre uma linha de tratamento eficaz.
No entanto, a ministra da Saúde, Maria de Jesus Trovoada, apresentou outra versão dos factos, afirmando que não se trata de uma doença desconhecida, mas que “nós estamos perante uma doença infeciosa não contagiosa”.
Segundo ela, “o que se está a fazer é o que deve ser feito perante uma situação como a que ocorre atualmente", e que foram desenvolvidas “análises de água e ambiente para se apurar a origem da doença.
O Governo entende que os partidos da oposição quiseram, com a sua ação, suscitar a revolta por parte da população, passando a imagem de que o índice sanitário no arquipélago é baixo, e comprometendo assim os ganhos obtidos nos últimos tempos no setor turístico.
-0- PANA RMG/IZ 09Fev2017
“A visita não foi permitida. Ela foi realizada, portanto, de forma selvagem porque não obedeceu a quaisquer critérios”, declarou o ministro da Presidência e do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Afonso Varela.
No entender de Varela, a oposição não tem alternativas, pelo que luta pelo insucesso deste país. "Nós não vamos permitir isso, o povo santomense jamais irá permitir isso”, afirmou.
Pelo facto de o Hospital ser um setor público com acesso condicionado, disse, “não se pode entrar para uma enfermaria que contém doentes, com uma doença que ainda não está identificada e para qual nem sequer existe um protocolo médico (...)”.
O governante esclareceu, por isso, que existe “um conjunto de regras que devem ser obedecidas no relacionamento com o próprio doente, e o seu próprio tratamento”.
“O direito de ser informado não lhes dá o direito de impor uma visita. A visita foi-lhes negada pela direção do Hospital, e é em violação das regras da República que os senhores deputados do MLSTP/PSD, do PCD e da UDD entraram para o Hospital (...) Queremos dizer aos senhores deputados que estamos num país democrático, e que ninguém está acima da lei", vincou Afonso Varela.
Afonso Varela contesta o facto de os deputados da oposição terem visitado a enfermaria do Hospital, onde se encontram internados cerca de 40 pacientes portadores de uma espécie de úlcera “cujo tratamento nós desconhecemos e cujo protocolo não está definitivamente estabelecido”.
O número dois do 16° Governo constitucional santomense avançou ainda que “o Governo vem fazendo um esforço enorme para detetar o que se passa, que agentes, para que a doença possa ser tratada”.
Afonso Varela informou que dois especialistas, dos quais um português e outro beninense, estão a trabalhar para descobrirem de que doença se trata e seu agente para que se encontre uma linha de tratamento eficaz.
No entanto, a ministra da Saúde, Maria de Jesus Trovoada, apresentou outra versão dos factos, afirmando que não se trata de uma doença desconhecida, mas que “nós estamos perante uma doença infeciosa não contagiosa”.
Segundo ela, “o que se está a fazer é o que deve ser feito perante uma situação como a que ocorre atualmente", e que foram desenvolvidas “análises de água e ambiente para se apurar a origem da doença.
O Governo entende que os partidos da oposição quiseram, com a sua ação, suscitar a revolta por parte da população, passando a imagem de que o índice sanitário no arquipélago é baixo, e comprometendo assim os ganhos obtidos nos últimos tempos no setor turístico.
-0- PANA RMG/IZ 09Fev2017