PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo santomense denuncia entrada de dinheiro sujo no sistema finançeiro nacional
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Dinheiro sujo entrou no circuito financeiro de São Tomé e Príncipe, denunciou o primeiro-ministro santomense, Gabriel Costa.
Interpelado sobre o programa do seu Governo durante uma sessão plenária da Assembleia Nacional, em São Tomé, Gabriel Costa confirmou ter o conhecimento de que entraram no país somas avultadas cuja origem é desconhecida.
“É preciso sabermos donde sai tanto dinheiro que entra no circuito normal e financeiro do país em condições inexplicáveis”, alertou o chefe do executivo santomense, sem esclarecer o valor em causa nem a entidade responsável pela operação.
Ele disse que “nós temos elementos de entrada de dinheiro cuja origem não sabemos mas entra no nosso sistema".
Gabriel Costa , que tenta combater a lavagem de dinheiro e o terrorismo, afirmou que “o nosso Estado não pode correr o risco de ser um narco-Estado, Temos que ter o controlo do nosso território".
O primeiro-ministro garantiu que a sua governação vai dar uma atenção especial à questão do branqueamento de capitais.
Em Novembro último, um grupo de juristas do Banco Mundial (BM) esteve no pais para ajudar as autoridades santomenses a endurecerem reformas na leis de branqueamento de capitais.
Na altura, Idalino Rita, coordenador da Unidade de Informação Financeira (UIF), criada em 2008 para fiscalizar operações bancárias suspeitas nos bancos que operam na praça financeira nacional, disse que a lei sobre esta matéria ainda "é frágil e permite aos traficantes de droga lavarem o seu dinheiro em São Tomé e Príncipe".
São Tomé e Príncipe encontra-se na lista negra do Grupo de Ação Financeira (GAFI) desde 2007.
Entre 13 e 15 de dezembro útimo, o BM, o GAFI e o Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA), do qual o arquipélago se tornou membro em 2012, avaliaram os progressos feitos por São Tomé e Príncipe nesta matéria.
No âmbito da luta contra crimes financeiros, com o apoio das organizações de Bretton Wood, designaamente o BM e o Fundo Monetário Internacional (FMI), São Tomé e Príncipe formou funcionários de oito bancos que operam no país sobre conceitos de crimes relativos ao branqueamento de capitais.
-0- PANA RMG/DD 05jan2013
Interpelado sobre o programa do seu Governo durante uma sessão plenária da Assembleia Nacional, em São Tomé, Gabriel Costa confirmou ter o conhecimento de que entraram no país somas avultadas cuja origem é desconhecida.
“É preciso sabermos donde sai tanto dinheiro que entra no circuito normal e financeiro do país em condições inexplicáveis”, alertou o chefe do executivo santomense, sem esclarecer o valor em causa nem a entidade responsável pela operação.
Ele disse que “nós temos elementos de entrada de dinheiro cuja origem não sabemos mas entra no nosso sistema".
Gabriel Costa , que tenta combater a lavagem de dinheiro e o terrorismo, afirmou que “o nosso Estado não pode correr o risco de ser um narco-Estado, Temos que ter o controlo do nosso território".
O primeiro-ministro garantiu que a sua governação vai dar uma atenção especial à questão do branqueamento de capitais.
Em Novembro último, um grupo de juristas do Banco Mundial (BM) esteve no pais para ajudar as autoridades santomenses a endurecerem reformas na leis de branqueamento de capitais.
Na altura, Idalino Rita, coordenador da Unidade de Informação Financeira (UIF), criada em 2008 para fiscalizar operações bancárias suspeitas nos bancos que operam na praça financeira nacional, disse que a lei sobre esta matéria ainda "é frágil e permite aos traficantes de droga lavarem o seu dinheiro em São Tomé e Príncipe".
São Tomé e Príncipe encontra-se na lista negra do Grupo de Ação Financeira (GAFI) desde 2007.
Entre 13 e 15 de dezembro útimo, o BM, o GAFI e o Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA), do qual o arquipélago se tornou membro em 2012, avaliaram os progressos feitos por São Tomé e Príncipe nesta matéria.
No âmbito da luta contra crimes financeiros, com o apoio das organizações de Bretton Wood, designaamente o BM e o Fundo Monetário Internacional (FMI), São Tomé e Príncipe formou funcionários de oito bancos que operam no país sobre conceitos de crimes relativos ao branqueamento de capitais.
-0- PANA RMG/DD 05jan2013