PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo santomense demite direção da televisão estatal
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo demitiu a direção da Televisão Santomense (TVS), na sequência da sublevação de um grupo de jornalistas que impediu a emissão do telejornal sábado último, soube de fonte oficial a PANA em São Tomé.
Através de um despacho, o Governo exonerou o coordenador da TVS, o jornalista Óscar Medeiros, igualmente correspondente da Rádio Difusão Portuguesa para África (RDP África), que há dois anos conduzia os destinos da estação estatal.
No mesmo despacho, o Governo exonerou o jornalista José Bouças de Oliveira das funções de chefe do Departamento de Informação e da edição e apresentação do telejornal até a decisão definitiva após a conclusão do inquérito mandado instaurar pelo Executivo.
O jornalista Manuel Barros, correspondente da agência de notícia portuguesa Lusa, foi igualmente exonerado das funções de editor da TVS, cargo que vinha exercendo em comissão de serviço.
Frederico Umbilina, engenheiro da TVS, também foi visado no mesmo despacho, que proíbe a entrada de todos os quadros suspensos na estação até a conclusão do inquérito e a segurança foi reforçada na portaria.
Num outro despacho, o Governo indigitou uma comissão liderada pelo diretor da rádio nacional, Maximino Carlos, para dirigir a estação durante 45 dias até a finalização do relatório sobre o incidente.
O ministro secretário-geral do Governo, Afonso Varela, que tutela a pasta da comunicação social, pediu desculpas em direto à nação pela não transmissão do telejornal a 1 de dezembro, tendo condenado "a sublevação e a insubordinação repudiadas pelas normas da administração pública".
"Nada justifica o ato ocorrido no dia 1 de dezembro,” afirmou, dizendo que se trata de um “paradoxismo”.
O ministro indicou que nas vésperas da sublevação o arquivo do telejornal da última sexta-feira que continha as declarações do ministro do Plano e Desenvolvimento, Agostinho Fernandes, sobre o momento político no país foi destruído sem deixar rasto.
-0- PANA RMG/TON 02Dez2012
Através de um despacho, o Governo exonerou o coordenador da TVS, o jornalista Óscar Medeiros, igualmente correspondente da Rádio Difusão Portuguesa para África (RDP África), que há dois anos conduzia os destinos da estação estatal.
No mesmo despacho, o Governo exonerou o jornalista José Bouças de Oliveira das funções de chefe do Departamento de Informação e da edição e apresentação do telejornal até a decisão definitiva após a conclusão do inquérito mandado instaurar pelo Executivo.
O jornalista Manuel Barros, correspondente da agência de notícia portuguesa Lusa, foi igualmente exonerado das funções de editor da TVS, cargo que vinha exercendo em comissão de serviço.
Frederico Umbilina, engenheiro da TVS, também foi visado no mesmo despacho, que proíbe a entrada de todos os quadros suspensos na estação até a conclusão do inquérito e a segurança foi reforçada na portaria.
Num outro despacho, o Governo indigitou uma comissão liderada pelo diretor da rádio nacional, Maximino Carlos, para dirigir a estação durante 45 dias até a finalização do relatório sobre o incidente.
O ministro secretário-geral do Governo, Afonso Varela, que tutela a pasta da comunicação social, pediu desculpas em direto à nação pela não transmissão do telejornal a 1 de dezembro, tendo condenado "a sublevação e a insubordinação repudiadas pelas normas da administração pública".
"Nada justifica o ato ocorrido no dia 1 de dezembro,” afirmou, dizendo que se trata de um “paradoxismo”.
O ministro indicou que nas vésperas da sublevação o arquivo do telejornal da última sexta-feira que continha as declarações do ministro do Plano e Desenvolvimento, Agostinho Fernandes, sobre o momento político no país foi destruído sem deixar rasto.
-0- PANA RMG/TON 02Dez2012