PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo recua na nomeação de governador de Banco de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo decidiu recuar na sua decisão de nomear o ex-ministro do Turismo, Indústria e Energia, Humberto Brito, para o cargo de governador do Banco de Cabo Verde (BCV) depois de reconhecer “incompatibilidades” no exercício dessa função por parte de um membro que tenha deixado a equipa governamental há menos de dois anos, soube a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
A decisão do Executivo de desistir da nomeação de Humberto Brito foi dada a conhecer aos jornalistas pela ministra das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte, que anunciou também que o Governo vai indicar um outro nome para exercer as funções de governador do banco central cabo-verdiano.
Cristina Duarte explicou que o recuo foi feito depois de várias consultas e de um parecer “bastante forte” que diz que se estava perante uma “situação de incompatibilidade”.
“Quando há muitos questionamentos e a nomeação não é segura, certa por todas as forças vivas, técnicas, políticas e sociais não vale a pena forçar”, precisou.
Cristina Duarte explicou que, neste momento, o processo da nomeação do novo governador do BCV, cargo que está por preencher desde finais do passado mês de agosto após o fim do mandato do anterior titular, Carlos Burgo, está em “stand by” até que o Governo indique um outro nome para o posto, o que deverá acontecer ainda este mês de novembro.
A indicação do ex-ministro para o cargo levou o líder da bancada do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido daa oposição, Fernando Elísio Freire, a solicitar ao Governo que ponderasse sobre essa decisão que suscitou dúvidas sobre a sua legalidade.
Numa declaração política apresentada na Assembleia Nacional, Fernando Elísio Freire aconselhou o Executivo ponderação de modo a “blindar o BCV” de um “clima de suspeição” e de “ilegalidade totalmente estranhos à instituição, garante da robustez do sistema financeiro e seu regulador”.
O MpD criticou também a forma “incompetente e desastrosa” como “foi e está sendo conduzida” a nomeação do novo governador do BCV, o que, segundo a oposição, pode ter “graves consequências” para a economia e para a democracia.
-0- PANA CS/TON 11 nov 2014
A decisão do Executivo de desistir da nomeação de Humberto Brito foi dada a conhecer aos jornalistas pela ministra das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte, que anunciou também que o Governo vai indicar um outro nome para exercer as funções de governador do banco central cabo-verdiano.
Cristina Duarte explicou que o recuo foi feito depois de várias consultas e de um parecer “bastante forte” que diz que se estava perante uma “situação de incompatibilidade”.
“Quando há muitos questionamentos e a nomeação não é segura, certa por todas as forças vivas, técnicas, políticas e sociais não vale a pena forçar”, precisou.
Cristina Duarte explicou que, neste momento, o processo da nomeação do novo governador do BCV, cargo que está por preencher desde finais do passado mês de agosto após o fim do mandato do anterior titular, Carlos Burgo, está em “stand by” até que o Governo indique um outro nome para o posto, o que deverá acontecer ainda este mês de novembro.
A indicação do ex-ministro para o cargo levou o líder da bancada do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido daa oposição, Fernando Elísio Freire, a solicitar ao Governo que ponderasse sobre essa decisão que suscitou dúvidas sobre a sua legalidade.
Numa declaração política apresentada na Assembleia Nacional, Fernando Elísio Freire aconselhou o Executivo ponderação de modo a “blindar o BCV” de um “clima de suspeição” e de “ilegalidade totalmente estranhos à instituição, garante da robustez do sistema financeiro e seu regulador”.
O MpD criticou também a forma “incompetente e desastrosa” como “foi e está sendo conduzida” a nomeação do novo governador do BCV, o que, segundo a oposição, pode ter “graves consequências” para a economia e para a democracia.
-0- PANA CS/TON 11 nov 2014