PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo reconhece necessidade de maior proteção das crianças em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, exortou, terça-feira, na cidade da Praia, os seus compatriotas a terem um olhar diferente em relação às crianças, apostando mais na defesa e proteção dos seus direitos, apurou a PANA na caital cabo-verdiana.
José Maria Neves, que falava aos jornalistas durante uma visita guiada de um grupo de crianças à Casa do Cidadão, enquadrada nas festividades do Dia da Administração Pública Africana, assinalado a 23 de junho, não escondeu o facto de ainda persistirem em Cabo Verde algumas práticas atentatórias dos direitos dos mais novo, com destaque para o abuso sexual de menores.
O chefe do Governo assinalou que é necessário estar-se atento para que nenhuma criança no arquipélago venha a ser vítima de situações que, geralmente, não acontecem no país mas que podem ser introduzidas por cidadãos de outros países onde práticas atentatórias dos direitos das crianças ainda se verificam.
“O objetivo é garantir e proteger os direitos de todas as crianças que vivem em chão cabo-verdiano”, precisou José Maria Neves, insistindo na necessidade de se estar atento para que nenhuma criança em Cabo Verde venha a ser vítima de casamento precoce ou de mutilação genital feminina.
A propósito do Dia da Criança Africana, comemorado este ano sob o signo da erradicação do casamento precoce, o governante cabo-verdiano lamentou que estes atentados contra os direitos dos mais novos ainda persistem em alguns países africanos.
Ele defendeu, por outro lado, a consciencialização das pessoas para não cometerem qualquer tipo de atropelo aos direitos das crianças, que devem ter um nome, poder brincar ou ter acesso à educação e à saúde e não podem fazer trabalhos que ultrapassam as suas capacidades físicas nem tão-pouco serem sujeitas a qualquer tipo de violência.
Para o primeiro-ministro cabo-verdiano, há que continuar a trabalhar todos os dias para dar resposta aos grandes desafios que Cabo Verde ainda pela frente, nomeadamente em termos de redução da pobreza, que atinge 25 porcento da população cabo-verdiana.
Pediu igualmente o apoio de todos às crianças de famílias pobres a braços com problemas de nutrição, acesso à educação, à saúde, à habitação condigna, entre outros.
José Maria Neves reconhece que, embora Cabo Verde já se tenha classificado como país de rendimento médio, o país ainda tem manchas significativas de pobreza, de desigualdades, pelo que “há um longo caminho pela frente”, embora ele se regozije com os ganhos conseguidos em quatro décadas como país livre.
Neste sentido, o chefe do Governo considera importante mostrar às crianças instituições como a Casa do Cidadão que constituem um exemplo visível de que o país está a transformar-se e a renovar com o contributo das novas tecnologias comunicacionais.
Foi sobre isso que conversou com as dezenas de meninas e meninos a quem confessou que ele viu um computador, pela primeira vez, na universidade em São Paulo, no Brasil, onde ele fez a sua formação em Administração Pública.
José Maria Neves salientou que as crianças presentes têm hoje muito mais oportunidades que, explicou, foram paulatinamente sendo construídas em 40 anos da independência de Cabo Verde, alcançada a 05 de julho de 1975.
-0- PANA CS/IZ 17junho2015
José Maria Neves, que falava aos jornalistas durante uma visita guiada de um grupo de crianças à Casa do Cidadão, enquadrada nas festividades do Dia da Administração Pública Africana, assinalado a 23 de junho, não escondeu o facto de ainda persistirem em Cabo Verde algumas práticas atentatórias dos direitos dos mais novo, com destaque para o abuso sexual de menores.
O chefe do Governo assinalou que é necessário estar-se atento para que nenhuma criança no arquipélago venha a ser vítima de situações que, geralmente, não acontecem no país mas que podem ser introduzidas por cidadãos de outros países onde práticas atentatórias dos direitos das crianças ainda se verificam.
“O objetivo é garantir e proteger os direitos de todas as crianças que vivem em chão cabo-verdiano”, precisou José Maria Neves, insistindo na necessidade de se estar atento para que nenhuma criança em Cabo Verde venha a ser vítima de casamento precoce ou de mutilação genital feminina.
A propósito do Dia da Criança Africana, comemorado este ano sob o signo da erradicação do casamento precoce, o governante cabo-verdiano lamentou que estes atentados contra os direitos dos mais novos ainda persistem em alguns países africanos.
Ele defendeu, por outro lado, a consciencialização das pessoas para não cometerem qualquer tipo de atropelo aos direitos das crianças, que devem ter um nome, poder brincar ou ter acesso à educação e à saúde e não podem fazer trabalhos que ultrapassam as suas capacidades físicas nem tão-pouco serem sujeitas a qualquer tipo de violência.
Para o primeiro-ministro cabo-verdiano, há que continuar a trabalhar todos os dias para dar resposta aos grandes desafios que Cabo Verde ainda pela frente, nomeadamente em termos de redução da pobreza, que atinge 25 porcento da população cabo-verdiana.
Pediu igualmente o apoio de todos às crianças de famílias pobres a braços com problemas de nutrição, acesso à educação, à saúde, à habitação condigna, entre outros.
José Maria Neves reconhece que, embora Cabo Verde já se tenha classificado como país de rendimento médio, o país ainda tem manchas significativas de pobreza, de desigualdades, pelo que “há um longo caminho pela frente”, embora ele se regozije com os ganhos conseguidos em quatro décadas como país livre.
Neste sentido, o chefe do Governo considera importante mostrar às crianças instituições como a Casa do Cidadão que constituem um exemplo visível de que o país está a transformar-se e a renovar com o contributo das novas tecnologias comunicacionais.
Foi sobre isso que conversou com as dezenas de meninas e meninos a quem confessou que ele viu um computador, pela primeira vez, na universidade em São Paulo, no Brasil, onde ele fez a sua formação em Administração Pública.
José Maria Neves salientou que as crianças presentes têm hoje muito mais oportunidades que, explicou, foram paulatinamente sendo construídas em 40 anos da independência de Cabo Verde, alcançada a 05 de julho de 1975.
-0- PANA CS/IZ 17junho2015