PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo propõe iniciativa de saída da crise na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O Governo líbio propôs segunda-feira uma iniciativa de saída da crise relativamente à vacatura do Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento), pomo de discórdia entre os Líbios que acusam a instituição de não ter conseguido levar a cabo a transição política.
Esta vacatura parlamentar vai começar depois de adotado o orçamento 2014 e vai prolongar-se até à eleição do próximo Parlamento para lhe passar o poder legislativo.
Esta iniciativa enviada ao CNG manifesta o respeito do Governo pela declaração constitucional que rege a transição, e reclama por uma nova votação para a eleição de um novo primeiro-ministro, em detrimento do eleito a 4 de maio último em condições controversas.
Também prevê o prolongamento da legitimidade do Governo atual para resolver assuntos do Estado até à eleição do próximo Parlamento caso o CNG não consiga eleger um novo primeiro-ministro.
A iniciativa propõe ainda a formação de uma comissão ministerial para entrar em contacto com grupos armados com vista a alcançar um consenso nacional que rejeite o uso de armas de fogo para resolver litígios entre os Líbios.
O plano prevê ainda a demissão do Governo na primeira reunião do novo Parlamento.
A iniciativa do Governo acontece depois dum ataque, domingo, de grupos armados contra a sede do CNG contestado por uma larga franja de Líbios que consideram terminado o seu mandato desde 7 de fevereiro último em conformidade com a declaração constitucional que prevê a sua missão para uma duração de 18 meses.
O ataque dos grupos armados, a que se seguiram confrontos, fizeram dois mortos e 55 feridos.
Sexta-feira última, violentos confrontos entre milícias islamitas e tropas do general reformado Khalifa Hafter, apoiadas por oficiais do Exército e tribos, fizeram 79 mortos e 141 feridos em Benghazi (nordeste).
-0- PANA BY/TBM/MAR/DD 20maio2014
Esta vacatura parlamentar vai começar depois de adotado o orçamento 2014 e vai prolongar-se até à eleição do próximo Parlamento para lhe passar o poder legislativo.
Esta iniciativa enviada ao CNG manifesta o respeito do Governo pela declaração constitucional que rege a transição, e reclama por uma nova votação para a eleição de um novo primeiro-ministro, em detrimento do eleito a 4 de maio último em condições controversas.
Também prevê o prolongamento da legitimidade do Governo atual para resolver assuntos do Estado até à eleição do próximo Parlamento caso o CNG não consiga eleger um novo primeiro-ministro.
A iniciativa propõe ainda a formação de uma comissão ministerial para entrar em contacto com grupos armados com vista a alcançar um consenso nacional que rejeite o uso de armas de fogo para resolver litígios entre os Líbios.
O plano prevê ainda a demissão do Governo na primeira reunião do novo Parlamento.
A iniciativa do Governo acontece depois dum ataque, domingo, de grupos armados contra a sede do CNG contestado por uma larga franja de Líbios que consideram terminado o seu mandato desde 7 de fevereiro último em conformidade com a declaração constitucional que prevê a sua missão para uma duração de 18 meses.
O ataque dos grupos armados, a que se seguiram confrontos, fizeram dois mortos e 55 feridos.
Sexta-feira última, violentos confrontos entre milícias islamitas e tropas do general reformado Khalifa Hafter, apoiadas por oficiais do Exército e tribos, fizeram 79 mortos e 141 feridos em Benghazi (nordeste).
-0- PANA BY/TBM/MAR/DD 20maio2014