PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo promete julgamento equitativo a general golpista no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Depois de terem detido quinta-feira à tarde o general Gilbert Diendéré, autor do golpe de Estado abortado de 17 de setembro último, e seus cúmplices, as autoridades burkinabes garantiram que eles beneficiarão dum "julgamento equitativo".
"Em conformidade com o pacto nacional para a renovação da justiça, todas as pessoas detidas no quadro deste inquérito beneficiarão dum julgamento equitativo", tranquilizou o Governo burkinabe num comunicado.
O texto precisa que os processos judiciais já foram desencadeados e que inquéritos, audições e buscas estão em curso.
O general Gilbert Diendéré, que se tinha refugiado na Embaixada do Vaticano pouco depois do assalto contra o seu bastião, foi entregue às autoridades para responder pelos seus atos diante da justiça.
Este antigo homem de confiança do Presidente Blaise Compaoré, destituído por uma revolução popular a 31 de outubro de 2014, prometeu várias vezes colocar-se à disposição da justiça do Burkina Faso, onde as violências ligadas ao golpe de Estado fizeram uma dezena de mortos e mais de 200 feridos.
Pouco antes da sua detenção, foram capturados os seus cúmplices, o tenente-coronel Mamadou Bamba, porta-voz dos ex-golpistas, e o general e o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Blaise Compaoré, Djibril Bassolé.
O primeiro-ministro do Governo de transição, tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, advertiu, no termo da primeira reunião do Conselho de Ministros pós-golpe de Estado a 25 de setembro último, que os autores do golpe de Estado serão imediatamente julgados.
Um dia depois, o Procurador-Geral exigiu o congelamento dos ativos de 18 personalidades físicas e morais suspeitas de estarem implicadas no golpe de Estado, entre as quais o general Gilbert Diendéré, ex-homem de confiança do antigo Presidente Blaise Compaoré, bem como a sua esposa.
O Congresso para a Democracia e Progresso (CDP, ex-maioria presidencial) e o seu presidente, Wen Vennem Eddie Constance Hyacinthe Komboigo, estão igualmente abrangidos por esta medida, bem como um oficial superior do Exército, Sidi Paré, demitido das funções de vice-ministro encarregue da Segurança Presidencial sexta-feira última.
-0- PANA NDT/BEH/SOC/MAR/DD 02outubro2015
"Em conformidade com o pacto nacional para a renovação da justiça, todas as pessoas detidas no quadro deste inquérito beneficiarão dum julgamento equitativo", tranquilizou o Governo burkinabe num comunicado.
O texto precisa que os processos judiciais já foram desencadeados e que inquéritos, audições e buscas estão em curso.
O general Gilbert Diendéré, que se tinha refugiado na Embaixada do Vaticano pouco depois do assalto contra o seu bastião, foi entregue às autoridades para responder pelos seus atos diante da justiça.
Este antigo homem de confiança do Presidente Blaise Compaoré, destituído por uma revolução popular a 31 de outubro de 2014, prometeu várias vezes colocar-se à disposição da justiça do Burkina Faso, onde as violências ligadas ao golpe de Estado fizeram uma dezena de mortos e mais de 200 feridos.
Pouco antes da sua detenção, foram capturados os seus cúmplices, o tenente-coronel Mamadou Bamba, porta-voz dos ex-golpistas, e o general e o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Blaise Compaoré, Djibril Bassolé.
O primeiro-ministro do Governo de transição, tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, advertiu, no termo da primeira reunião do Conselho de Ministros pós-golpe de Estado a 25 de setembro último, que os autores do golpe de Estado serão imediatamente julgados.
Um dia depois, o Procurador-Geral exigiu o congelamento dos ativos de 18 personalidades físicas e morais suspeitas de estarem implicadas no golpe de Estado, entre as quais o general Gilbert Diendéré, ex-homem de confiança do antigo Presidente Blaise Compaoré, bem como a sua esposa.
O Congresso para a Democracia e Progresso (CDP, ex-maioria presidencial) e o seu presidente, Wen Vennem Eddie Constance Hyacinthe Komboigo, estão igualmente abrangidos por esta medida, bem como um oficial superior do Exército, Sidi Paré, demitido das funções de vice-ministro encarregue da Segurança Presidencial sexta-feira última.
-0- PANA NDT/BEH/SOC/MAR/DD 02outubro2015