PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo proíbe manifestações da oposição no Benin
Cotonou, Benin (PANA) - O Governo beninense impediu as manifestações projetadas esta quarta-feira, em Cotonou, pela oposição para protestar contra a tentativa de detenção,segunda-feira passada, do deputado Candide Azannai, cabeça de lista da União Faz a Nação (UN, oposição).
Segundo um comunicado lido na televisão pública pelo ministro do Interior, "todas as manifestações estão suspensas até ao fim do processo eleitoral em curso, tendo em conta os riscos percetíveis de confrontos, perturbação à ordem pública e de violência de que o Benin "não necessita de modo algum neste período".
As forças de defesa e de segurança foram encarregadas de fazer respeitar esta medida para "garantir e consolidar a paz e a livre circulação das pessoas, bens e capitais".
Segunda-feira, as cidades de Cotonou e de Abomey Calavi foram teatro de atos de vandalismo, de destruição de bens públicos e de graves perturbações à ordem pública depois da irrupção de 15 agentes das forças de segurança na casa do deputado Candide Azzannai, novamente reeleito, para lhe entregar uma convocação, em instrução duma queixa do Presidente da República, Boni Yayi, que o deputado teria insultado durante a campanha.
Na ausência do deputado, as forças da ordem não teriam deixado a esposa deste, o que provocou a fúria dos jovens da circunscrição eleitoral e das populações de vários bairros de Cotonou e de Abomey-Calavi que ergueram barricadas na via pública, queimaram pneus e destruíram infrastruturas públicas.
Um veículo da companhia de bombeiros foi queimado pelos populares em fúria.
Face à amplitude da revolta que ameaçava incendiar várias outras cidades, o Presidente Boni Yayi orientou as autoridades judiciais a suspender a instrução da queixa.
Terça-feira, formações políticas como as Forças Cauris para um Benin Emergente, o Mar e o MOZEB, todos da coligação no poder, bem como o Coletivo das Forças Democráticas (oposição), depositaram junto das diferentes autoridades competentes declarações de manifestações na cidade de Cotonou para esta quarta-feira.
O deputado Azannai, antes próximo do Presidente Boni Yayi, foi reeleito na lista da União Faz a Nação (UN, oposição).
Durante a campanha, ele e o chefe de Estado lançaram-se em invetivas que alimentaram as redes sociais.
-0- PANA IT/JSG/MAR/IZ 06maio2015
Segundo um comunicado lido na televisão pública pelo ministro do Interior, "todas as manifestações estão suspensas até ao fim do processo eleitoral em curso, tendo em conta os riscos percetíveis de confrontos, perturbação à ordem pública e de violência de que o Benin "não necessita de modo algum neste período".
As forças de defesa e de segurança foram encarregadas de fazer respeitar esta medida para "garantir e consolidar a paz e a livre circulação das pessoas, bens e capitais".
Segunda-feira, as cidades de Cotonou e de Abomey Calavi foram teatro de atos de vandalismo, de destruição de bens públicos e de graves perturbações à ordem pública depois da irrupção de 15 agentes das forças de segurança na casa do deputado Candide Azzannai, novamente reeleito, para lhe entregar uma convocação, em instrução duma queixa do Presidente da República, Boni Yayi, que o deputado teria insultado durante a campanha.
Na ausência do deputado, as forças da ordem não teriam deixado a esposa deste, o que provocou a fúria dos jovens da circunscrição eleitoral e das populações de vários bairros de Cotonou e de Abomey-Calavi que ergueram barricadas na via pública, queimaram pneus e destruíram infrastruturas públicas.
Um veículo da companhia de bombeiros foi queimado pelos populares em fúria.
Face à amplitude da revolta que ameaçava incendiar várias outras cidades, o Presidente Boni Yayi orientou as autoridades judiciais a suspender a instrução da queixa.
Terça-feira, formações políticas como as Forças Cauris para um Benin Emergente, o Mar e o MOZEB, todos da coligação no poder, bem como o Coletivo das Forças Democráticas (oposição), depositaram junto das diferentes autoridades competentes declarações de manifestações na cidade de Cotonou para esta quarta-feira.
O deputado Azannai, antes próximo do Presidente Boni Yayi, foi reeleito na lista da União Faz a Nação (UN, oposição).
Durante a campanha, ele e o chefe de Estado lançaram-se em invetivas que alimentaram as redes sociais.
-0- PANA IT/JSG/MAR/IZ 06maio2015