Governo proíbe entrada em São Tomé e Príncipe de equipamemtos de alto consumo de energia
São Tomé, São Tomé e Príncipe- (PANA) - O Governo são-tomense anunciou quinta-feira a proibição de entrada no país de equipamentos de alto consumo energético em 2023, para permitir a redução de custos na compra de combustíveis fósseis, soube a PANA de fonte oficial
Um estudo da Direção Geral dos Recursos Naturais e Energia concluiu que eletrodomésticos, máquinas de lavar, a iluminação pública e de residencias e aparelhos de ar condicionado fazem parte da lista de equipamentos de alto consumo de energia no país.
Gabriel Maquengo, responsável pela Direção dos Recursos Naturais e Energia garantiu que um laboratório de controlo de equipamentos e etiquetagem vão ser instalados nos serviços alfandegários (porto e aeroporto) de São Tomé para o cumprimento deste objetivo.
Este técnico explicou, por outro lado, que operadores económicos terão incentivos como benefícios fiscais na importação de equipamentos de baixo consumo.
A proibição dos equipamentos de alto consumo, defende Gabriel Maquengo, terá impacto duplo na redução de custo na compra de combustíveis para EMAE (Empresa Nacional de Água e Energia), nos bolsos dos cliente, indicou.
Acrescentou que o Estado gasta 40.000.000 euros por ano, na compra e transporte de combustíveis para a produção e fornecimento de energia à população.
São Tomé e Príncipe produz atualmente cerca de 18 megawatts de energia elétrica a partir de centrais com geradores diesel, deu a conhecer.
Dois megawatts de energia solar irão brevemente para a rede da EMAE, a partir da Central Térmica de Santo Amaro.
Um ensaio que conduzirá o país em janeiro 2023 a entrar em plena produção de energia limpa, gerada através de fontes renováveis e sem emissão de poluentes para o ambiente, segundo o responsável.
Água Casada e Praia das Conchas Terra, na zona norte de São Tomé, foram escolhidas para a montagem dos parques de infraestruturas das empresas que pretendem explorar a energia limpa, fruto da emissão de licença autorizada pelo Governo, após terem sido avaliado os projetos.
-0- PANA RMG/DD 05maio2022