PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo prevê para este ano crescimento do PIB de 4,5% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A proposta de Orçamente de Estado (OE) para 2016, aprovada quinta-feira, pelo Conselho de Ministros de Cabo Verde, prevê, para este ano, um crescimento da economia nacional até aos 4,5 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), apurou a PANA, sexta-feira, na cidade da Praia, de fonte oficial.
A estimativa feita no primeiro OE, a ser apresentado pelo Governo e que prevê um montante global de 60 mil milhões de escudos (cerca de 544 milhões de euros), é superior aos 2,9 porcento previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no seu relatório World Economic Outlook (Perspetiva Económica Mundial) do mês de abril último.
A previsão do FMI já superava a estimativa do BCV (Banco de Cabo Verde) que, num relatório de política monetária desse mês, projetou um intervalo de crescimento da economia do arquipélago cabo-verdiano este ano entre 1,5 porcento e 2,5 porcento.
Em conferência de imprensa, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire, precisou que "o Governo prevê um crescimento à volta de 3,5 porcfento a 4,5 porcento baseado no incremento do investimento direto estrangeiro, no aumento da produtividade e da confiança dos agentes económicos".
O Executivo prevê ainda que a taxa de inflação deve situar-se entre 0,2 porcento e 1,2 porcento, e que o défice orçamental vai situar-se nos 5,2 porcento, valor que, segundo Fernando Elísio Freire, representa uma redução de 2,1% face a 2015.
Já no que se refere a dívida pública ela está estimada em 121% do PIB.
Conform explicou o governante, dos 60 mil milhões de escudos propostos para OE, 40,1 mil milhões de escudos (cerca de 365 milhões de euros) destinam-se a despesas de funcionamento e 19,5 mil milhões de escudos (cerca de 179 milhões de euros) a investimentos".
Fernando Elísio Freire apontou como as prioridades da proposta de OE o pagamento das dívidas do Estado às famílias e empresas cabo-verdianas, a reabilitação de casas e construção de infraestruturas para beneficiar as populações desalojadas pela erupção do vulcão do Fogo em novembro de 2014.
Também são prioridades incentivos fiscais, como a isenção de taxas aduaneiras para a importação de táxis novos, a isenção do IVA (Imposto de Valor Acrescentado) aos municípios ou a eliminação da contribuição de segurança social para empresas que contratem jovens.
O Orçamento de Estado contempla igualmente verbas para os planos de contingência para época das chuvas e de combate aos mosquitos transmissores de doenças.
A proposta de OE 2016, que será entregue segunda-feira no Parlamento, devera ser discutida e aprovada na sessão parlamentar de julho próximo.
Enquanto isso, Cabo Verde, que realizou eleições legislativas em março, está a funcionar em regime de duodécimos desde o início do ano.
-0- PANA CS/DD 25junho2016
A estimativa feita no primeiro OE, a ser apresentado pelo Governo e que prevê um montante global de 60 mil milhões de escudos (cerca de 544 milhões de euros), é superior aos 2,9 porcento previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no seu relatório World Economic Outlook (Perspetiva Económica Mundial) do mês de abril último.
A previsão do FMI já superava a estimativa do BCV (Banco de Cabo Verde) que, num relatório de política monetária desse mês, projetou um intervalo de crescimento da economia do arquipélago cabo-verdiano este ano entre 1,5 porcento e 2,5 porcento.
Em conferência de imprensa, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire, precisou que "o Governo prevê um crescimento à volta de 3,5 porcfento a 4,5 porcento baseado no incremento do investimento direto estrangeiro, no aumento da produtividade e da confiança dos agentes económicos".
O Executivo prevê ainda que a taxa de inflação deve situar-se entre 0,2 porcento e 1,2 porcento, e que o défice orçamental vai situar-se nos 5,2 porcento, valor que, segundo Fernando Elísio Freire, representa uma redução de 2,1% face a 2015.
Já no que se refere a dívida pública ela está estimada em 121% do PIB.
Conform explicou o governante, dos 60 mil milhões de escudos propostos para OE, 40,1 mil milhões de escudos (cerca de 365 milhões de euros) destinam-se a despesas de funcionamento e 19,5 mil milhões de escudos (cerca de 179 milhões de euros) a investimentos".
Fernando Elísio Freire apontou como as prioridades da proposta de OE o pagamento das dívidas do Estado às famílias e empresas cabo-verdianas, a reabilitação de casas e construção de infraestruturas para beneficiar as populações desalojadas pela erupção do vulcão do Fogo em novembro de 2014.
Também são prioridades incentivos fiscais, como a isenção de taxas aduaneiras para a importação de táxis novos, a isenção do IVA (Imposto de Valor Acrescentado) aos municípios ou a eliminação da contribuição de segurança social para empresas que contratem jovens.
O Orçamento de Estado contempla igualmente verbas para os planos de contingência para época das chuvas e de combate aos mosquitos transmissores de doenças.
A proposta de OE 2016, que será entregue segunda-feira no Parlamento, devera ser discutida e aprovada na sessão parlamentar de julho próximo.
Enquanto isso, Cabo Verde, que realizou eleições legislativas em março, está a funcionar em regime de duodécimos desde o início do ano.
-0- PANA CS/DD 25junho2016