PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo nigeriano revoga exigência de relatório policial em hospitais
Lagos- Nigéria (PANA) -- O Governo Federal da Nigéria ordenou a todos os hospitais públicos do país a tratarem os feridos a tiro e as vítimas de acidentes de viação sem exigir um relatório da Polícia, revogando assim uma directiva anterior que causou a morte de várias pessoas, noticiou terça-feira a imprensa local.
Para garantir a aplicação desta directiva, o Governo criou uma comissão para controlar e sensibilizar todas as partes interessadas.
"Em conformidade com a nova política governamental, todos os centros hospitalares-universitários, os centros médicos, os hospitais especializados e as clínicas devem tratar as vítimas de tiroteios e de acidentes rodoviários à sua chegada a estes estabelecimentos sem insistir nas condições precedentemente editadas, incluindo a apresentação dum relatório da Polícia, o depósito duma caução em espécie e a presença dum parente próximo", indicou o Ministério da Saúde numa directiva aos responsáveis destas instituições.
A decisão de reconsiderar as condições fixadas anteriormente para o tratamento deste tipo de vítimas foi tomada depois de um jornalista, Bayo Oh, contra quem desconhecidos armados dispararam na sua casa em Lagos em Setembro último, ver-se recusados os cuidados médicos à sua chegada a uma clínica privada.
Os profissionais da saúde queixam-se da perseguição e das detenções de que foram alvo por parte da Polícia por terem tratado feridos a tiro, alegando que alguns deles seriam ladrões armados.
A morte de Ohu, um jornalista do diário privado "Guardian" de Lagos, suscitou protestos, particularmente depois de se revelar que ele teria conseguido sobreviver se tivesse sido tratado a tempo.
Na altura, uma comissão de inquérito criada pela Associação dos Médicos Nigerianos (NMA) declarou que Ohu já estava morto à sua chegada à clínica.
Para garantir a aplicação desta directiva, o Governo criou uma comissão para controlar e sensibilizar todas as partes interessadas.
"Em conformidade com a nova política governamental, todos os centros hospitalares-universitários, os centros médicos, os hospitais especializados e as clínicas devem tratar as vítimas de tiroteios e de acidentes rodoviários à sua chegada a estes estabelecimentos sem insistir nas condições precedentemente editadas, incluindo a apresentação dum relatório da Polícia, o depósito duma caução em espécie e a presença dum parente próximo", indicou o Ministério da Saúde numa directiva aos responsáveis destas instituições.
A decisão de reconsiderar as condições fixadas anteriormente para o tratamento deste tipo de vítimas foi tomada depois de um jornalista, Bayo Oh, contra quem desconhecidos armados dispararam na sua casa em Lagos em Setembro último, ver-se recusados os cuidados médicos à sua chegada a uma clínica privada.
Os profissionais da saúde queixam-se da perseguição e das detenções de que foram alvo por parte da Polícia por terem tratado feridos a tiro, alegando que alguns deles seriam ladrões armados.
A morte de Ohu, um jornalista do diário privado "Guardian" de Lagos, suscitou protestos, particularmente depois de se revelar que ele teria conseguido sobreviver se tivesse sido tratado a tempo.
Na altura, uma comissão de inquérito criada pela Associação dos Médicos Nigerianos (NMA) declarou que Ohu já estava morto à sua chegada à clínica.