PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo moçambicano descarta descida de preços de combustíveis
Maputo, Moçambique (PANA) - O Governo moçambicano afastou a possibilidade de, a curto prazo, reduzir o preço dos derivados de petróleo, como a gasolina e o gasóleo.
Esta posição surge numa altura em que o preço do petróleo no mercado internacional está em queda, antevendo-se uma maior oferta. Por exemplo, na terça-feira, o barril de petróleo estava cotado nos Estados Unidos em cerca de 49,45 dólares contra os anteriores 58,90.
Esta situação levou a que o Governo moçambicano deixasse de subsidiar combustíveis como a gasolina e o diesel.
Entretanto, em declarações esta semana a jornalistas em Maputo, o ministro da Indústria e Comércio, Ernesto Tonela, descartou a possibilidade da redução do custo daqueles produtos, argumentando que o Executivo ainda está a saldar as dívidas contraídas com as gasolineiras.
“O Governo ainda não está a poupar, partindo do princípio de que temos todos conhecimento do facto de que, durante muito tempo, o preço do petróleo e seus derivados esteve a subir e que, entretanto, os preços praticados em Moçambique foram congelados desde 2010", disse.
Acrescentou que, durante esse período, o Governo foi subsidiando as empresas do setor, e "existem ainda responsabilidades que temos com essas entidades”.
Devido à situação anterior da subida do preço internacional do petróleo, a fatura anual de importação de combustíveis em Moçambique atingiu, em 2010, os 530 milhões de dólares americanos, contra 400 milhões de dólares em 2004.
-0- PANA AIM/FF/IZ 27fev2015
Esta posição surge numa altura em que o preço do petróleo no mercado internacional está em queda, antevendo-se uma maior oferta. Por exemplo, na terça-feira, o barril de petróleo estava cotado nos Estados Unidos em cerca de 49,45 dólares contra os anteriores 58,90.
Esta situação levou a que o Governo moçambicano deixasse de subsidiar combustíveis como a gasolina e o diesel.
Entretanto, em declarações esta semana a jornalistas em Maputo, o ministro da Indústria e Comércio, Ernesto Tonela, descartou a possibilidade da redução do custo daqueles produtos, argumentando que o Executivo ainda está a saldar as dívidas contraídas com as gasolineiras.
“O Governo ainda não está a poupar, partindo do princípio de que temos todos conhecimento do facto de que, durante muito tempo, o preço do petróleo e seus derivados esteve a subir e que, entretanto, os preços praticados em Moçambique foram congelados desde 2010", disse.
Acrescentou que, durante esse período, o Governo foi subsidiando as empresas do setor, e "existem ainda responsabilidades que temos com essas entidades”.
Devido à situação anterior da subida do preço internacional do petróleo, a fatura anual de importação de combustíveis em Moçambique atingiu, em 2010, os 530 milhões de dólares americanos, contra 400 milhões de dólares em 2004.
-0- PANA AIM/FF/IZ 27fev2015