PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo mauritano retoma diálogo com islamitas radicais
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O Governo mauritano e o movimento islamita radical retomaram o diálogo, durante um jantar-debate organizado segunda-feira noite num hotel de Nouakchott, com vista a pacificar a situação do país, constatou a PANA.
Falando durante o debate, o ministro mauritano dos Assuntos Islamitas e do Ensino Original, Ahmed Ould Neiny, indicou condições "do arrependimento".
"Ninguém é infalível por natureza, voltar à verdade é melhor do que persistir no erro e na propensão a continuar no mal", disse.
Vários membros de células islamitas precedentemente detidos beneficiaram duma indulta presidencial por ocasião da festa de Aïd El-Fitr ou Korité (fim do Ramadão) celebrada sexta-feira última.
Por sua vez, o imame Mohamed Hacen Ould Dedow, figura de proa do movimento islamita moderado, convidou os 35 jovens Salafistas (fundamentalistas) libertos "a posicionarem-se resolutamente contra qualquer perigo que ameace a Mauritânia".
O líder religioso afirmou que numerosos atores "trabalham para que o benefício da clemência seja concedido a todos aqueles que derem prova de arrependimento".
Em nome do grupo dos ex-detidos indultados, um outro responsável religioso agradeceu aos imams e ulémas que contribuíram para o diálogo com o Governo, qualificando de "passo importante na via da ação islamita na Mauritânia".
No entanto, convidou as autoridades a contribuirem para uma reinserção bem sucedida dos antigos detidos islamitas na sociedade mauritana.
Cerca de trinta islamitas, que rejeitaram o princípio de arrependimento e de renúncia à violência, continuam na Prisão de Nouakchott.
A graça presidencial de Korité não diz respeito a indivíduos perseguidos por crimes de sangue.
Nestes últimos cinco anos, a Mauritânia registou numerosos atentados terroristas atribuídos à nebulosa Al Qaida no Magrebe islamita (AQMI), que fizeram várias dezenas de vítimas, dos quais militares e estrangeiros.
Falando durante o debate, o ministro mauritano dos Assuntos Islamitas e do Ensino Original, Ahmed Ould Neiny, indicou condições "do arrependimento".
"Ninguém é infalível por natureza, voltar à verdade é melhor do que persistir no erro e na propensão a continuar no mal", disse.
Vários membros de células islamitas precedentemente detidos beneficiaram duma indulta presidencial por ocasião da festa de Aïd El-Fitr ou Korité (fim do Ramadão) celebrada sexta-feira última.
Por sua vez, o imame Mohamed Hacen Ould Dedow, figura de proa do movimento islamita moderado, convidou os 35 jovens Salafistas (fundamentalistas) libertos "a posicionarem-se resolutamente contra qualquer perigo que ameace a Mauritânia".
O líder religioso afirmou que numerosos atores "trabalham para que o benefício da clemência seja concedido a todos aqueles que derem prova de arrependimento".
Em nome do grupo dos ex-detidos indultados, um outro responsável religioso agradeceu aos imams e ulémas que contribuíram para o diálogo com o Governo, qualificando de "passo importante na via da ação islamita na Mauritânia".
No entanto, convidou as autoridades a contribuirem para uma reinserção bem sucedida dos antigos detidos islamitas na sociedade mauritana.
Cerca de trinta islamitas, que rejeitaram o princípio de arrependimento e de renúncia à violência, continuam na Prisão de Nouakchott.
A graça presidencial de Korité não diz respeito a indivíduos perseguidos por crimes de sangue.
Nestes últimos cinco anos, a Mauritânia registou numerosos atentados terroristas atribuídos à nebulosa Al Qaida no Magrebe islamita (AQMI), que fizeram várias dezenas de vítimas, dos quais militares e estrangeiros.