PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo mauritano demite-se
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O primeiro-ministro mauritano, Moulaye Ould Mohamed Laghdaf, apresentou quinta-feira à noite a demissão do seu Governo Transitório de União Nacional (GTUN) ao novo Presidente da República eleito, Mohamed Ould Abdel Aziz, soube-se sexta-feira de fonte oficial em Nouakchott.
Depois de apresentar a demissão da sua equipa, Ould Mohamed Laghdaf agradeceu-lhe por ter trabalhado "em perfeita harmonia no interesse do país, apesar da diversidade política e do seu carácter heteróclito".
Após a investidura, quarta-feira última à noite, do general Mohamed Ould Abdel Aziz à frente do Estado, os Mauritanos aguardam pela formação dum novo Governo, interrogando-se se o primeiro-ministro demissionário será reconduzido ou não.
O GTUN tinha sido formado por três pólos da crise política e institucional devida ao golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008 que tinha derrubado o então Presidente democraticamente eleito, Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi.
Trata-se da União para a República (UPR), favorável a Mohamed Ould Abdel Aziz, autor da intentona; da Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD) e da Mobilização das Forças Democráticas (RFD).
O GTUN tinha como fundamento o Acordo-Quadro de Dakar (assinado a 2 de Junho de 2009) para um regresso inclusivo à ordem constitucional, que permitiu a participação da oposição no escrutínio presidencial de 18 de Julho próximo, ganho pelo ex-líder da Junta militar.
Depois de apresentar a demissão da sua equipa, Ould Mohamed Laghdaf agradeceu-lhe por ter trabalhado "em perfeita harmonia no interesse do país, apesar da diversidade política e do seu carácter heteróclito".
Após a investidura, quarta-feira última à noite, do general Mohamed Ould Abdel Aziz à frente do Estado, os Mauritanos aguardam pela formação dum novo Governo, interrogando-se se o primeiro-ministro demissionário será reconduzido ou não.
O GTUN tinha sido formado por três pólos da crise política e institucional devida ao golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008 que tinha derrubado o então Presidente democraticamente eleito, Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi.
Trata-se da União para a República (UPR), favorável a Mohamed Ould Abdel Aziz, autor da intentona; da Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD) e da Mobilização das Forças Democráticas (RFD).
O GTUN tinha como fundamento o Acordo-Quadro de Dakar (assinado a 2 de Junho de 2009) para um regresso inclusivo à ordem constitucional, que permitiu a participação da oposição no escrutínio presidencial de 18 de Julho próximo, ganho pelo ex-líder da Junta militar.