Bamako, Mali (PANA) - A União Nacional das Câmaras Consulares do Mali tranquiliza a população maliana sobre o abastecimento suficiente do mercado de produtos de primeira necessidade, segundo um comunicado da referida estrutura.
A garantida foi dada na sequência das sanções económicas e financeiras tomadas pelos chefes de Estado da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) contra o Mali.
Exortou os operadores económicos a tomarem todas as medidas necessárias com vista ao abastecimento regular a partir dos outros corredores abertos, nomeadamente os portos da Guiné Conakry que se recusa a fechar as suas fronteiras com o Mali, da Mauritânia, não membro da CEDEAO, e da Argélia.
A União Nacional das Câmaras Consulares do Mali indica contar com "o espírito de civismo e patriotismo de todos.”
O comunicado foi assinado pela Câmara de Comércio e Indústria do Mali (CCIM), pelo Conselho Maliano de Transportadoras Rodoviárias (CMTR) e pelo Conselho Maliano de Carregadores (CMC).
O Mali foi sancionado pela UEMOA e pela CEDEAO devido à recusa da junta militar no poder, ou seja, o Comité Nacional para a Salvação do Povo (CNSP), desde o golpe de Estado a 5 de setembro de 2021, de realizar eleições presidenciais a 27 de fevereiro próximo, para pôr fim ao Governo de transição no país.
-0- PANA GT/JSG/SOC/FK/DD 12jan2022