PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo líbio dá últimato a homens armados para libertar campos petrolíeros
Tripoli, Líbia (PANA) – O Governo líbio deu aos grupos armados que ocupam os sítios petrolíferos em al-Hilal (leste da Líbia) um prazo de uma semana para libertar os campos e terminais petrolíferos de exportação, apelando aos líbios para se manifestarem pacificamente com vista a obrigar estes grupos a evacuar a zona.
O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, que falava em conferência de imprensa domingo, precisou que o seu Governo concedeu aos grupos armados um prazo de uma semana para abrir os campos e terminais de exportação do petróleo que eles controlam na zona petrolífera de « al-Hilal » (leste).
Ele adevertiu que « se estes grupos não puserem termo às suas ocupações das zonas petrolíferas, o Governo utilizará os meios à sua disposição para cumprir com o seu dever ».
« Já não aceitaremos, a partir de hoje, que a autoridade do Estado seja violada por pessoas animadas por considerações políticas ou regionalistas », afirmou o chefe de Governo líbio, sublinhando que o seu país, devido ao encerramento do complexo de gás de Milia, pode perder a sua maior parceira importadora que é a Itália.
O primeiro-ministro líbio indicou que o Estado não vai ter orçamento no próximo ano, se o bloqueio das exportações continuar. “Não haverá salários, tratamentos médicos, importação ou novas construções », disse Zeidan antes de apelar aos líbios para se manifestarem pacificamente e entrarem nos locais em causa para evacuar os homens armados que os ocupam.
« A revolução terminou e não se deve explorá-la para outros fins », disse o primeiro-ministro, apelando ainda aos Líbios para apoiarem o Governo e sair às ruas para pedir a reconstrução do Exército e da Polícia e a abertura das zonas petrolíferas.
Ele afirmou, por outro lado, que os últimos confrontos registados em Tripoli ocorreram devido à circulação das armas retiradas dos armazéns do Estado e guardadas pelas tribos.
Precisou que o Governo não forneceu estas armas mas encontrou-as com os seus detentores que se recusam a entregá-las.
Ele revelou que os homens armados que aterrorizaram as populações na capital quinta-feira à noite roubaram dinheiro na Embaixada da Grã-Bretanha e causaram danos no hotel « al-Maharay » onde estão instaladas várias embaixadas.
-0- PANA AD/IN/TBM//FK/IZ 11nov2013
O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, que falava em conferência de imprensa domingo, precisou que o seu Governo concedeu aos grupos armados um prazo de uma semana para abrir os campos e terminais de exportação do petróleo que eles controlam na zona petrolífera de « al-Hilal » (leste).
Ele adevertiu que « se estes grupos não puserem termo às suas ocupações das zonas petrolíferas, o Governo utilizará os meios à sua disposição para cumprir com o seu dever ».
« Já não aceitaremos, a partir de hoje, que a autoridade do Estado seja violada por pessoas animadas por considerações políticas ou regionalistas », afirmou o chefe de Governo líbio, sublinhando que o seu país, devido ao encerramento do complexo de gás de Milia, pode perder a sua maior parceira importadora que é a Itália.
O primeiro-ministro líbio indicou que o Estado não vai ter orçamento no próximo ano, se o bloqueio das exportações continuar. “Não haverá salários, tratamentos médicos, importação ou novas construções », disse Zeidan antes de apelar aos líbios para se manifestarem pacificamente e entrarem nos locais em causa para evacuar os homens armados que os ocupam.
« A revolução terminou e não se deve explorá-la para outros fins », disse o primeiro-ministro, apelando ainda aos Líbios para apoiarem o Governo e sair às ruas para pedir a reconstrução do Exército e da Polícia e a abertura das zonas petrolíferas.
Ele afirmou, por outro lado, que os últimos confrontos registados em Tripoli ocorreram devido à circulação das armas retiradas dos armazéns do Estado e guardadas pelas tribos.
Precisou que o Governo não forneceu estas armas mas encontrou-as com os seus detentores que se recusam a entregá-las.
Ele revelou que os homens armados que aterrorizaram as populações na capital quinta-feira à noite roubaram dinheiro na Embaixada da Grã-Bretanha e causaram danos no hotel « al-Maharay » onde estão instaladas várias embaixadas.
-0- PANA AD/IN/TBM//FK/IZ 11nov2013