Agência Panafricana de Notícias

Governo líbio condena ofensiva contra portos petrolíferos

Tobrouk, Líbia (PANA) - O Governo interino líbio condenou o ataque das forças da Fajr Líbia, uma coligação de grupos armados, incluindo islamistas, contra os campos petrolíferos no leste sábado passado, considerando que ele visa entravar o diálogo nacional patrocinado pela Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL).

Segundo um comunicado oficial, o porta-voz do Governo reconhecido pela comunidade internacional, Mohamed Bazara, acrescentou que este ataque levado a cabo por formações filiadas a Fajr Libya tem como objetivo ameaçar a segurança da Líbia.

Ele sublinhou que o Governo deseja o diálogo sob condição que os seus membros reconheçam a Câmara dos Representantes (Parlamento) eleito e prestem apoio ao Exército líbio na guerra contra o terrorismo.

O Governo saudou o papel dos guardas das instalações petrolíferas líbias na luta e na derrota dos grupos armados até a cidade de Sirtes.

No seu comunicado publicado terça-feira, o Governo denunciou um "ataque cobarde", notando que tais ações ameaçam a Líbia e a segurança dos países vizinhos.

Ele considerou que "o ataque demonstra claramente a desesperança dos grupos armados fora-de-lei e a sua busca de realizações que abrange um triunfo militar imaginário depois do progresso do Exército para Tripoli e do controlo do ponto de passagem de Ras Jedir".

O Governo advertiu contra "as agendas de alguns membros do Congresso (CNG-Parlamento) cessante, procurando dividir a Líbia e a ancoragem do terrorismo e tramar uma conspiração contra o Exército, a Polícia e os serviços de segurança, o que ameaça a segurança nacional líbia e a segurança de toda a região".

Ele afirmou que vai esforçar-se para explorar todos os recursos disponíveis para apoiar o Exército líbio na batalha contra os golpistas e os terroristas.

O Governo imputou a responsabilidade jurídica a todos os que propagaram um discurso de discórdia e de ódio e lançaram apelos autorizando a combater o Exército, a Polícia e a oposição armada ao Estado, afirmando a presença de vozes de sabedoria e de razão nas cidades cujas crianças foram treinadas na guerra.

-0- PANA BY/IS/SOC/MAR/TON 17dez2014