PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo ivoiriense exige regresso imediato do BAD a Abidjan
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- O Governo ivoiriense exigiu quinta-feira o regresso incondicional do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) a Abidjan, sua sede oficial, na capital económica da Côte d'Ivoire.
Esta exigência foi feita durante a cerimónia de abertura das Assembleias Anuais do BAD, que decorrem até sexta-feira, pelo ministro ivoiriense ivoiriense do Plano e Desenvolvimento, Paul Antoine Bohoun Bouabré.
Numa sua intervenção, Bouabré desvalorizou as condições impostas pelo BAD para seu o regresso a Abidjan considerando-as de "mero capricho".
Segundo ele, as condições estão reunidas na Côte d'Ivoire para recuperar a sede do BAD que foi transferida temporariamente para a capital tunisina, Túnis, em Fevereiro de 2003, na sequência da instabilidade político-militar então vivida no país.
Bouabré confirmou que o seu país nunca ficou convencido das razões invocadas para essa "relocalização" da sede do BAD cuja ausência prolongada do território ivoiriense descreveu como "uma injustiça".
O governante ivoiriense explicou que todas as avaliações recentes das organizações internacionais, incluindo das Nações Unidas, apresentam uma apreciação "positiva" da actual situação na Côte d'Ivoire, pelo que nada mais justifica a manutenção da sede do BAD fora de Abidjan.
Numa entrevista anterior publicada em Abidjan quarta-feira, na véspera da abertura das Assembleias Anuais do BAD, Bouabré já tinha declarado que o seu Governo "nunca deixou de dizer que não havia nenhuma razão" para que esta instituição abandonasse o território ivoiriense.
"O Banco cresceu na Côte d'Ivoire, depois da sua criação em 1964 até 2003.
O Banco tinha a sua sede aqui.
Tudo o que conheceu como evolução ao longo desses anos teve uma contribuição considerável do nosso país", lembrou.
Para ele, a saída do BAD de Abidjan deixou "um vazio que não pode ser escamoteado", no ambiente do cidadão ivoiriense comum que "estava habituado a viver com o BAD".
Por isso, disse, a realização destas Assembleias Anuais da organização em Abidjan "vem de alguma forma lembrar-nos que os que aqui estavam estão de regresso e que vão certamente regressar".
"Muitos dos que decidem a sorte deste ou daquele país, a sorte desta ou daquela instituição têm geralmente um ponto de vista deformado", insistiu.
As declarações do governante ivoiriense colidem com a posição defendida esta semana pelo presidende do Grupo BAD, Donald Kaberuka, que reiteirou, durante uma conferência de imprensa, que o regresso da sua instituição à Côte d'Ivoire só seria possível com o retorno do país à paz efectiva.
Esta exigência foi feita durante a cerimónia de abertura das Assembleias Anuais do BAD, que decorrem até sexta-feira, pelo ministro ivoiriense ivoiriense do Plano e Desenvolvimento, Paul Antoine Bohoun Bouabré.
Numa sua intervenção, Bouabré desvalorizou as condições impostas pelo BAD para seu o regresso a Abidjan considerando-as de "mero capricho".
Segundo ele, as condições estão reunidas na Côte d'Ivoire para recuperar a sede do BAD que foi transferida temporariamente para a capital tunisina, Túnis, em Fevereiro de 2003, na sequência da instabilidade político-militar então vivida no país.
Bouabré confirmou que o seu país nunca ficou convencido das razões invocadas para essa "relocalização" da sede do BAD cuja ausência prolongada do território ivoiriense descreveu como "uma injustiça".
O governante ivoiriense explicou que todas as avaliações recentes das organizações internacionais, incluindo das Nações Unidas, apresentam uma apreciação "positiva" da actual situação na Côte d'Ivoire, pelo que nada mais justifica a manutenção da sede do BAD fora de Abidjan.
Numa entrevista anterior publicada em Abidjan quarta-feira, na véspera da abertura das Assembleias Anuais do BAD, Bouabré já tinha declarado que o seu Governo "nunca deixou de dizer que não havia nenhuma razão" para que esta instituição abandonasse o território ivoiriense.
"O Banco cresceu na Côte d'Ivoire, depois da sua criação em 1964 até 2003.
O Banco tinha a sua sede aqui.
Tudo o que conheceu como evolução ao longo desses anos teve uma contribuição considerável do nosso país", lembrou.
Para ele, a saída do BAD de Abidjan deixou "um vazio que não pode ser escamoteado", no ambiente do cidadão ivoiriense comum que "estava habituado a viver com o BAD".
Por isso, disse, a realização destas Assembleias Anuais da organização em Abidjan "vem de alguma forma lembrar-nos que os que aqui estavam estão de regresso e que vão certamente regressar".
"Muitos dos que decidem a sorte deste ou daquele país, a sorte desta ou daquela instituição têm geralmente um ponto de vista deformado", insistiu.
As declarações do governante ivoiriense colidem com a posição defendida esta semana pelo presidende do Grupo BAD, Donald Kaberuka, que reiteirou, durante uma conferência de imprensa, que o regresso da sua instituição à Côte d'Ivoire só seria possível com o retorno do país à paz efectiva.