PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo guineense condena novas violências no país
Conakry, Guiné (PANA) - O Governo guineense disse, quinta-feira à tarde, estar preocupado "por atos de violência" e "pelo desrespeito da lei" por partidos da oposição que organizam há alguns tempos manifestações supostamente pacíficas para contestar e protestar contra decisões relativas à organização das próximas eleições legislativas, previstas para 30 junho.
Num comunicado, o porta-voz do Governo e ministro do Ensino Técnico e Formação Profissional, Albert Damantag Camara, disse que "nada explica os atos de violência" cometidos, segundo ele, pelos organizadores das manifestações e pelos seus militantes contra as forças da ordem.
Os militantes dos partidos membros do Coletivo para a Finalização da Transição e da Aliança para a Democracia e Progresso (ADP) defrontaram esta quinta-feira os agentes da força da ordem que utilizaram granadas lacrimogéneas e numerosos feridos foram registados nos dois campos, como durante precedentes manifestações nas quais alguns perderam a vida.
Albert Camara, que saudou o recente apelo do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao Diálogo e à Não Violência entre os atores políticos guineenses, garantiu que o Governo, embora aberto ao diálogo, nunca vai aceitar a instauração duma cultura de violência no país por reivindicações que encontrarão apenas soluções em redor duma mesa.
Os antigos primeiros-ministros Sidya Touré, Cellou Dalein Diallo e Lansana Kouyaté, e o ex-ministro das Finanças, Kassory Fofana, antes muito próximo do Presidente Alpha Condé, e que trabalharam com o defunto chefe de Estado Lansana Conté, contestam a escolha da data de 30 junho, alegando que eles não foram associados.
Eles exigem ainda o voto dos Guineenses do estrangeiro e a suspensão do operador técnico de informática, o grupo sul-africano Waymark, que eles acusam de desejar organizar "fraudes em grande escala", em benefício do Governo.
Numa recente entrevista à PANA, Bintou Touré Yansané, líder do Partido Guineense para o Progresso e Desenvolvimento (PGPD), cuja formação clama alto e forte não pertencer a nenhum bloco político no país, indicou que os peritos da Organização Internacional da Francofonia (OIF) não invalidaram Waymark, mas apenas pediram a integração de cerca de 20 recomendações.
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) fixou recentemente as cauções respetivamente em 20 e 80 milhões de francos guineenses (cerca de três mil e 12 mil dólares americanos) para os candidatos inscritos na lista nominal, na qual serão eleitos 38 dos 114 deputados e os da lista nacional na qual serão eleitos 76 deputados.
Os 25 comissários da CENI fixaram igualmente em cinco biliões de francos guineenses (cerca de mil dólares americanos) o montante das despesas totais exigidas para os partidos políticos que participarão nas eleições legislativas, cujas últimas remontam a 2002.
-0- PANA AC/TBM/SOC/MAR/TON 03maio2013
Num comunicado, o porta-voz do Governo e ministro do Ensino Técnico e Formação Profissional, Albert Damantag Camara, disse que "nada explica os atos de violência" cometidos, segundo ele, pelos organizadores das manifestações e pelos seus militantes contra as forças da ordem.
Os militantes dos partidos membros do Coletivo para a Finalização da Transição e da Aliança para a Democracia e Progresso (ADP) defrontaram esta quinta-feira os agentes da força da ordem que utilizaram granadas lacrimogéneas e numerosos feridos foram registados nos dois campos, como durante precedentes manifestações nas quais alguns perderam a vida.
Albert Camara, que saudou o recente apelo do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao Diálogo e à Não Violência entre os atores políticos guineenses, garantiu que o Governo, embora aberto ao diálogo, nunca vai aceitar a instauração duma cultura de violência no país por reivindicações que encontrarão apenas soluções em redor duma mesa.
Os antigos primeiros-ministros Sidya Touré, Cellou Dalein Diallo e Lansana Kouyaté, e o ex-ministro das Finanças, Kassory Fofana, antes muito próximo do Presidente Alpha Condé, e que trabalharam com o defunto chefe de Estado Lansana Conté, contestam a escolha da data de 30 junho, alegando que eles não foram associados.
Eles exigem ainda o voto dos Guineenses do estrangeiro e a suspensão do operador técnico de informática, o grupo sul-africano Waymark, que eles acusam de desejar organizar "fraudes em grande escala", em benefício do Governo.
Numa recente entrevista à PANA, Bintou Touré Yansané, líder do Partido Guineense para o Progresso e Desenvolvimento (PGPD), cuja formação clama alto e forte não pertencer a nenhum bloco político no país, indicou que os peritos da Organização Internacional da Francofonia (OIF) não invalidaram Waymark, mas apenas pediram a integração de cerca de 20 recomendações.
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) fixou recentemente as cauções respetivamente em 20 e 80 milhões de francos guineenses (cerca de três mil e 12 mil dólares americanos) para os candidatos inscritos na lista nominal, na qual serão eleitos 38 dos 114 deputados e os da lista nacional na qual serão eleitos 76 deputados.
Os 25 comissários da CENI fixaram igualmente em cinco biliões de francos guineenses (cerca de mil dólares americanos) o montante das despesas totais exigidas para os partidos políticos que participarão nas eleições legislativas, cujas últimas remontam a 2002.
-0- PANA AC/TBM/SOC/MAR/TON 03maio2013