PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo gabonês considera resolução da UE não constrangedora para seu país
Libreville, Gabão (PANA) – O Gabão quer que o Parlamento Europeu respeite o princípio da soberania estatal que deve prevalecer nas relações internacionais, declarou terça-feira em Libreville o porta-voz da Presidência da República gabonesa, Ike Ngouoni All Oyouomi.
Reagindo a dúvidas da Missão Europeia de Observação Eleitoral no Gabão, Oyouomi afirmou que o Gabão considera "não constrangedora" a resolução da União Europeia (UE) posterior à crise pós-eleitoral de 2016.
« Eu lamento que esta resolução esteja contrária à realidade da vida gabonesa. Mais de mil e 200 membros da sociedade civil gabonesa e 500 atores políticos exprimiram-se e um Governo de abertura foi instalado », lembrou o porta-voz em declaração à imprensa em Libreville.
De facto, a violência pós-eleitoral, duma intensidade extrema, expôs males que minam a sociedade gabonesa mesmo se, na maioria dos casos, os motins não tiveram a ver, de maneira alguma, com resultados das eleições presidenciais.
A Missão de Observação da UE manifestou dúvidas sobre a transparência nos resultados de algumas assembleias de voto, das quais as de Haut-Ogooué (sudeste), onde os resultados podem ter sido invertidos a favor de Ali Bongo Ondimba, vencedor do escrutínio, em detrimento de Jean Ping, candidato derrotado.
A 31 de agosto de 2016, depois de proclamados os resultados das presidenciais ocorridas quatro dias antes, a capital gabonesa, Libreville, e várias cidades das províncias do país viram-se numa situação quase insurrecional.
O contencioso eleitoral levado diante do Tribunal Constitucional e a investidura precipitada de Ali Bongo Ondimba não apaziguaram as tensões.
-0- PANA LAW/IS/SOC/FK/DD 27set2017
Reagindo a dúvidas da Missão Europeia de Observação Eleitoral no Gabão, Oyouomi afirmou que o Gabão considera "não constrangedora" a resolução da União Europeia (UE) posterior à crise pós-eleitoral de 2016.
« Eu lamento que esta resolução esteja contrária à realidade da vida gabonesa. Mais de mil e 200 membros da sociedade civil gabonesa e 500 atores políticos exprimiram-se e um Governo de abertura foi instalado », lembrou o porta-voz em declaração à imprensa em Libreville.
De facto, a violência pós-eleitoral, duma intensidade extrema, expôs males que minam a sociedade gabonesa mesmo se, na maioria dos casos, os motins não tiveram a ver, de maneira alguma, com resultados das eleições presidenciais.
A Missão de Observação da UE manifestou dúvidas sobre a transparência nos resultados de algumas assembleias de voto, das quais as de Haut-Ogooué (sudeste), onde os resultados podem ter sido invertidos a favor de Ali Bongo Ondimba, vencedor do escrutínio, em detrimento de Jean Ping, candidato derrotado.
A 31 de agosto de 2016, depois de proclamados os resultados das presidenciais ocorridas quatro dias antes, a capital gabonesa, Libreville, e várias cidades das províncias do país viram-se numa situação quase insurrecional.
O contencioso eleitoral levado diante do Tribunal Constitucional e a investidura precipitada de Ali Bongo Ondimba não apaziguaram as tensões.
-0- PANA LAW/IS/SOC/FK/DD 27set2017